A. Ramos/Capital News
Após 24 horas sem transporte coletivo urbano, serviço volta a normalidade nesta quinta
Foi negado o pedido do Consórcio Guaicurus para impedir a greve do STTCU (Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Coletivo Urbano), nesta quarta-feira (18). A decisão é do juiz Christian Estadulho (4ª Vara do Trabalho de Campo Grande).
Segundo informações da assessoria de imprensa do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) o processo foi ajuizado um "interdito proibitório", uma ação possessória que tem por objetivo a emissão de ordem que proíba os grevistas de impedirem o acesso (ingresso e saída) de pessoas ao estabelecimento das empresas de ônibus.
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O Consórcio Guaicurus requereu a reconsideração e juntou novos documentos, porém o juiz entendeu que as provas ainda não eram suficientes e manteve a decisão.
De acordo com informações preliminares, nesta quinta-feira (19) o transporte voltará ao normal. O STTCU convocou uma uma assembleia geral extraordinária para o próximo sábado, dia 21, para discutir as reivindicações da categoria, os desdobramentos jurídicos e o indicativo de greve.
Entenda o caso
Sindicato e Consórcio tentam encontrar um consenso desde o ano passado, no entanto, a proposta apresentada pela classe laboral não foi aceita pela patronal. O salário base de um motorista de ônibus atualmente é de R$ 2,4 mil, sendo que os trabalhadores reivindicam reajuste de 16% entre outras melhorias que remetem ao PLR, que é a participação de lucros e outras mudanças nos planos de saúde e vale alimentação.
Em entrevista ao Capital News na tarde desta terça-feira (17) o presidente do Consórcio Guaicurus, João Resende, afirmou que não havia condições de arcar com a soma reivindicada. O impasse se manteve e a categoria optou pela paralisação nesta quarta-feira.