Os terminais de ônibus amanheceram com os portões fechados nesta quarta-feira (18) em Campo Grande. Muitos desavisados chegaram para dar início ao dia de trabalho e precisaram voltar para casa. As opções, são corridas de motoristas de aplicativo com preços bem além do normal, caronas amigas ou algum outro tipo de transporte que surge em meio a uma greve que paralisou as atividades de 1,5 mil motoristas do transporte coletivo urbano, em Campo Grande.
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A briga entre STTCU (Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Coletivo Urbano) e Consórcio Guaicurus, vem se arrastando desde o ano passado, quando algunas reuniões chegaram a acontecer, mas sem acordo.
Ontem, diante da negativa do Consórcio em conceder os 16% de reajuste salarial reivindicado pela categoria, que tem a frente o presidente Demétrio Freitas, os motoristas resolveram parar.”Nós não podemos esperar mais tempo. Vamos fazer essa paralisação e o que tiver que responder na justiça o sindicato vai responder”, afirmou Freitas em entrevista ao Capital News.
Do outro lado, João Resende, presidente do Consórcio garante que se fosse possível, já teria concedido o reajuste, mas que o momento não é propício. Na tarde de ontem, o Consórcio chegou a ingressar com ação junto ao Tribunal Regional do Trabalho, tentando barrar a paralisação, mas o fato é que nesta quarta-feira, nenhum veículo foi notado no trânsito de Campo Grande.