Com a paralisação do transporte público nesta quarta-feira (18) em Campo Grande e diante da polêmica que envolve STTCU (Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Coletivo Urbano) e Consórcio Guaicurus, a Prefeitura de Campo Grande publicou nota oficial no fim da tarde de ontem dizendo que entende as reivindicações dos motoristas e as considera legítimas, no entanto, não está na “alçada” do município, a questão do reajuste salário dos mesmos.
De acordo com a nota, o reajuste da tarifa de ônibus que, atualmente é de R$ 4,40, está sendo estudado e uma reunião está agendada para o dia 24 de janeiro com o Conselho de Regulação, que é formado por membros da sociedade civil e órgãos da administração pública.
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Confira na íntegra a nota publicada pela prefeitura:
"NOTA
A prefeitura entende que as reivindicações dos motoristas de ônibus são legítimas, no entanto o reajuste de salários é uma questão a ser negociada pelo consórcio de transporte público, não estando este na alçada do município.
O reajuste da tarifa está sendo cautelosamente estudado, e o poder executivo tem feito todo o possível para continuar subsidiando as gratuidades para estudantes, idosos, pessoas com necessidades especiais e seus acompanhantes.
Em 2022, fruto do bom relacionamento da gestão municipal e Governo do Estado, também foi firmado um convênio no qual o Estado passou a contribuir com esses subsídios.
Adicionalmente, em dezembro, o governo federal por intermédio da prefeitura, repassou verbas federais para o consórcio custear as gratuidades para idosos entre janeiro e outubro de 2022, com valores a repassar mensalmente para cobrir as gratuidades à medida que elas ocorrerem.
Também com a clareza de que é preciso manter o equilíbrio e não aumentar de forma acentuada o valor da tarifa, foi aprovado na Câmara Municipal a isenção de ISS para o consórcio.
As tratativas em relação ao reajuste da tarifa de ônibus para 2023 estão em andamento, o próximo passo será a discussão no dia 24/01 com o Conselho de Regulação que é formado por membros da sociedade civil e órgãos da administração pública, com quórum mínimo de 10 de membros, para discussão e análise de dados para revelar a tarifa que será entregue em relatório para avaliação do poder executivo.
O conselho é formado por membros do CREA, OAB, SEMADUR, PLANURB, Conselho das Regiões Urbanas, AVICG, ASCCON, UMAM, CAU, Águas Guariroba, CTRCG, Solurb e Consórcio Guaicurus."