Deurico/Arquivo Capital News
Tânia Borges foi afastada dos cargos de desembargadora e presidente do TRE-MS
Na tarde desta terça-feira (9), o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) aprovou a abertura de inquérito disciplinar contra a desembargadora Tânia Garcia Borges, presidente do TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul), acusada de usar carro oficial e escolta para tirar o filho Breno Fernando Solon Borges da prisão, em Três Lagoas.
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Em votação, a corte aceitou o pedido do corregedor nacional de Justiça, ministro Humberto Martins, e vai abrir um PAD (Processo Administrativo Disciplinar) para apurar possível uso de influência da desembargadora para ajudar o filho, preso em flagrante pela PRF (Polícia Rodoviária Federal) com drogas e armas em Água Clara.
Tânia Borges foi afastada do cargo de desembargadora e da presidência do TRE-MS. O CNJ também propôs abertura do mesmo procedimento contra o juiz auxiliar da Corregedoria-Geral de Justiça do Estado, Fernando Paes de Campos, investigado por ajudar Tânia na soltura de Breno.
A assessoria de imprensa do TRE-MS disse que o tribunal só vai se manifestar após ser comunicado oficialmente sobre a decisão.
Entenda
A presidente do TRE-MS, desembargadora Tânia Borges, é acusada de utilizar viatura descaracterizada da Polícia Civil, agente penitenciário e delegado de polícia para soltar o filho em Três Lagoas, sem decisão judicial que permitisse tal ação.