Sem conclusão mais uma vez, o julgamento de recursos que pode aumentar ou reduzir a pena do ex-prefeito de Campo Grande, Gilmar Olarte (sem partido) e outras duas pessoas, será em abril no Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJ/MS). Após sustentação oral dos advogados de defesa na última terça-feira (28) , o desembargador Carlos Eduardo Contar solicitou vistas para que o recurso seja melhor analisado.
O relator do caso, desembargador José Ale, votou pelo não provimento de todas as apelações. O processo será julgado somente no dia 11 de abril, às 14h30.
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Na ação principal sobre o caso, foram presos Gilmar Olarte, Andreia Zanelato (ex-primeira dama) e Evandro Farinelli, empresário ligado à dupla.
Olarte foi condenado a quatro anos e seis meses de prisão, Andreia a quatro anos e três meses e Evandro Farinelli a três anos e seis meses. O trio foi acusado de lavagem de dinheiro e enriquecimento ilícito patrimonial. No entanto, puderam recorrer da condenação em liberdade respeitando medidas cautelares.
O ex-prefeito é o único que está preso em regime semiaberto, mas por sentença oriunda de outro processo. Enquanto os três tentam reverter as penas, o Ministério Público Estadual (MP-MS) trabalha em recurso para aumentá-las.
Segundo o MP-MS, Gilmar e Andreia compraram uma casa, quatro lotes e três chácaras para lavar dinheiro desviado da Prefeitura enquanto estavam à frente do Executivo. Uma das compras foi efetuada em Votuporanga, interior de São Paulo, cidade natal da ex-primeira dama. Evandro e outras duas pessoas teriam sido usados como laranjas no esquema.