O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, defendeu hoje (21) o chamado orçamento secreto – as emendas de relator-geral à Lei Orçamentária Anual. As emendas vêm sendo criticadas por extrapolarem a função original de fazer ajustes ao Orçamento e por serem usadas para fazer alterações substanciais, sem ampla discussão, na utilização dos recursos públicos.
“O orçamento mal fadado a que chamam de secreto é municipalista, é amplo, é democrático”, disse o presidente da Câmara, em palestra proferida na Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores de Produtos Industrializados.
- Saiba mais
- Bolsonaro vence com 59,49% dos votos em Mato Grosso do Sul
- AO VIVO: Bolsonaro realiza primeiro pronunciamento após a eleição
- Manifestantes fecham rodovia em protesto ao resultado das urnas
- STE proibe a Polícia Federal de divulgação das ações durante 2° turno
- Missão internacional atesta confiabilidade das eleições brasileiras
- Lula diz que verdadeiro agronegócio é comprometido com meio ambiente
- Sem futuro exato, Simone Tebet se despede do Senado
- Eleições presidenciáveis 2022 foram marcadas pela presença feminina com destaque para duas sul-mato-grossenses
- PEC da Transição deve cair para 2 anos, mas valor será mantido
- Eduardo Bolsonaro posta foto da posse de Lula e critica falta das cores da bandeira
- Depois de Simone Tebet, MDB desembarca na equipe de transição de Lula
- Deputado Federal defende decreto dos CAC’s e iniciou negociações nos bastidores
- Mercadante anuncia futuros diretores do BNDES
- Mulheres públicas do MS homenageia Simone Tebet
- Equipe de transição pausa trabalhos para ver estreia da seleção
- Posse de Lula já tem presença confirmada de 12 chefes de Estado
- Reforma tributária é fundamental à reindustrialização, diz Alckmin
- PEC da equipe de transição tratará apenas de recursos do Bolsa Família
- Equipe de transição aponta emergências fiscais e orçamentárias do país
- Sindicatos defendem repactuação de temas trabalhistas
- Marco fiscal e reforma tributária serão prioridades, diz Haddad
- Transição de governo terá acompanhamento especial do TCU
- Encerra as votações para o 2º turno no Brasil
- Flávio Bolsonaro agradece pelos votos dados ao pai nas eleições
- Líderes internacionais cumprimentam Lula pela vitória à Presidência
- Alckmin será o coordenador da equipe de transição do governo Lula
- China, Rússia e países da América Latina felicitam Lula pela vitória
- Bolsonaro quebra silêncio e fala com apoiadores
- Amarildo Cruz lamenta derrubada de moção ao presidente Lula
- Guido Mantega pede desligamento da equipe de transição
- PEC da Transição será votada na terça-feira, diz presidente da Câmara
- Governadora do Ceará será nova secretária executiva do MEC
- Transição diz que não há recursos para emergência em defesa civil
- No Senado, CCJ discute a PEC da Transição
- Ao assumir Agricultura, Fávaro cita conciliação e sustentabilidade
- TSE diz que relatório do Ministério da Defesa não aponta fraudes nas urnas
- Gasto de até R$ 136 bi não gera expansão fiscal, diz ex-ministro
- Deputados e Senadores aprovam PEC da Transição em sua maioria
- Presidente faz balanço do governo e afirma não apoiar confrontos
- Presidente Bolsonaro participa de formatura de cadetes na Aman
- Lula deve anunciar Haddad, Dino e outros dois ministros nesta sexta-feira
- Bolsonaro faz visita cordial ao STF
- Posse de Simone Tebet é acompanhada pelo vice-governador e chefe da Casa Civil
- Presidente eleito Lula faz discursa na COP27, no Egito
- A 20 dias da posse, presidente da Câmara pede mais segurança no DF
- Valorizar idosos é condição para avanço da sociedade, diz ministra
- Camila Jara e mais dois Sul-Mato-Grossenses integrarão transição de Lula
- Lula é eleito pelo terceiro mandato no país
- Maioria do STF vota por manter ordem para PRF liberar rodovias
- Próximo presidente terá de reunificar Brasil, diz Pacheco
- Presidente Jair Bolsonaro esteve em encontro no Supremo Tribunal Federal
- TSE emite relatório que atesta integridade do sistema eleitoral
- Sem sucesso PRF aciona AGU para liberação de rodovias no MS
- Política externa de Lula buscará reconstruir pontes com sul-americanos
- Relatórios do Orçamento de 2023 serão analisados na CMO nesta semana
- Alexandre de Moraes diz que diplomação representa lisura das eleições
- PL fará oposição ao futuro governo de Lula, diz presidente do partido
- Teto foi furado porque era mal construído, diz ministro da Economia
- Presidente eleito Lula conversa com o presidente russo Putin
- Lula confirma Simone Tebet como ministra do Planejamento e Orçamento
- Presidente do TSE nega ação do PL que questiona urnas no segundo turno
- CCJ do Senado aprova PEC da Transição
- Ministros nomeados por Lula abrem 13 vagas no Congresso Nacional
- Vice-presidente eleito anuncia mais 36 nomes para grupos técnicos
- PL aponta defeito em urnas e pede anulação ao TSE e STF interfere
- Nova organização de ministérios é divulgada pela equipe de transição
- TSE marca diplomação de Lula e Alckmin para 12 de dezembro
- Transição foi a mais participativa e econômica, diz Lula
- Transição propõe PEC para viabilizar propostas de campanha de Lula
- Vander Loubet assume coordenadoria de bancada para aproximar MS do Governo Lula
- Equipe de transição recebe relatórios do TCU
- STF retoma agora à tarde julgamento sobre orçamento secreto
- Lula conversa por telefone com Biden, Macron e Sánchez
- Partidos parabenizam vitória de Lula e citam democracia
- Bolsonaro se pronuncia e garante que cumprirá a Constituição
- Simone Tebet usa suas redes sociais para declarar que “Venceu a democracia e a verdade”
- Bolsonaro diz estar confiante na vitória
- Transição vai propor revogação dos decretos de armas
- Lula participa de evento com catadores em São Paulo
- Simone Tebet assumirá Ministério do Planejamento
- Lula deve deixar encontro com Biden para o início de 2023
- Em seu primeiro dia como presidente, Lula assina 52 decretos e 4 MPs
- Lula se reúne pela primeira vez com ministros do STF após eleição
- Lula fez cirurgia para retirada de lesão na laringe
- Com voto de deputados sul-mato-grossenses, Câmara aprova PEC da Transição
- Veja a live de despedido de Jair Bolsonaro
- Transição: Lula defende investimento em soluções criativas para saúde
- Senadores do MS votam sim e PEC da Transição é aprovada
- Eloy Terena assume segundo posto do Ministério dos Povos Indígenas
- Lula se submete a exames de rotina em São Paulo
- Relator do Orçamento teme caos sem aprovação da PEC da Transição
- Rui Costa anuncia dois nomes da sua equipe na Casa Civil
- Transição diz que 50% das obras de saneamento estão paradas
- Lula deve anunciar mais ministros após diplomação na segunda-feira
- Equipe de transição começa a trabalhar no CCBB na semana que vem
- Jair Bolsonaro lidera as seções nacionais até o momento
- Ministério divulga balanço final da Operação Eleições 2022
- Presidente do TSE diz que abstenção diminuiu no segundo turno
- Supremo Tribunal Federal se manifesta após pronunciamento de Jair Bolsonaro
- Simone Tebet agarra campanha de Lula e milita em favor do petista
Segundo Lira, o orçamento controlado pelo Congresso permite mais capilaridade e precisão na aplicação dos recursos do que aquele que fica a cargo exclusivo do governo federal. “Essa escolha [de onde aplicar os recursos] é aleatória, é pela pressão do parlamentar, que, muitas vezes, tinha que ficar 5 ou 6 horas na antessala de um ministro com uma pasta debaixo do braço”, disse.
O presidente da Câmara rebateu ainda as críticas de que o sistema foi usado para melhorar a relação do governo federal com o Congresso. “Essa democratização foi feita e deram a impressão de que esse orçamento era para privilegiar o governo de agora, quando não [é verdade]. Qualquer governo quer o orçamento para si. Mas no mundo todo e no Brasil não será diferente. O Orçamento é fruto de discussão, de votação, de remanejamento, de fiscalização, do Poder Legislativo. O Poder Executivo então somente tem que executar”, acrescentou.
Lira defendeu ainda que, nos próximos anos, o Congresso não só mantenha esse poder de decisão sobre o Orçamento como também que amplie a atuação sobre as políticas públicas. “É errado retroceder. Nós avançamos um pouco nas prerrogativas que, ao longo dos anos, nós abrimos mão. Nossa luta, em Brasília, é para que essas prerrogativas permaneçam, cresçam para que se chegue ao limite do constitucional”, enfatizou.
Na opinião dele, deveria ser aberto, inclusive, um debate sobre a redução da importância da Presidência da República com adoção de um regime semiparlamentarista. "Defendo também que o Brasil deveria discutir, com muita clareza, sem pressão eleitoral, a mudança do sistema para um semipresidencialismo. Não seria para 2022, não será para 2026, quem sabe para 2030.”