Antonio Cruz/Agência Brasil
O presidente eleito Luiz Inacio Lula da Silva durante entrevista no CCBB
O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva disse hoje (2) que o ministro responsável pela economia terá a autonomia necessária, mas é preciso lembrar que ele foi o eleito e que o governo tomará decisões que beneficiem os mais necessitados.
“As pessoas têm que saber que ganhei essas eleições para governar para as pessoas mais humildes desse país”, disse Lula na primeira entrevista coletiva que concedeu na sede do governo de transição, no Centro Cultural Banco do Brasil, em Brasília, desde que foi eleito. Em virtude disso, o presidente afirmou que as maiores decisões na área econômica terão sempre sua participação.
Uma das medidas destacadas por Lula na área econômica como inegociável é o aumento real do salário mínimo atrelado ao crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), política que já vigorou nos governos petistas anteriores. “Não adianta o PIB crescer 10% e o povo não participar disso”, disse o presidente eleito.
- Saiba mais
- Lula confirma Aloizio Mercadante como presidente BNDES
- Presidente do Olodum vai comandar a Fundação Cultural Palmares
- TSE emite relatório que atesta integridade do sistema eleitoral
- Sem sucesso PRF aciona AGU para liberação de rodovias no MS
- PEC da Transição prevê R$ 12 bilhões para a educação, diz Alckmin
- Economia iniciará ano com discussão sobre impostos e novo marco fiscal
- Lula é eleito pelo terceiro mandato no país
- Maioria do STF vota por manter ordem para PRF liberar rodovias
- Haddad promete novo arcabouço fiscal para primeiro semestre
- Haddad anuncia duas mulheres para presidir Banco do Brasil e Caixa
- Próximo presidente terá de reunificar Brasil, diz Pacheco
- Presidente Jair Bolsonaro esteve em encontro no Supremo Tribunal Federal
- CCJ do Senado aprova PEC da Transição
- Verruck acredita que ministra Simone Tebet pode destravar novela UNF3 em Três Lagoas
- Amarildo Cruz lamenta derrubada de moção ao presidente Lula
- PEC da Transição: relator do Orçamento quer votação até 10 de dezembro
- Guido Mantega pede desligamento da equipe de transição
- Transição foi a mais participativa e econômica, diz Lula
- Só Lula ganharia eleição passada, diz vice-presidente
- TSE diz que relatório do Ministério da Defesa não aponta fraudes nas urnas
- Relatórios do Orçamento de 2023 serão analisados na CMO nesta semana
- Gasto de até R$ 136 bi não gera expansão fiscal, diz ex-ministro
- Alexandre de Moraes diz que diplomação representa lisura das eleições
- Bolsonaro faz visita cordial ao STF
- Falta consenso no conselho político sobre prazo da PEC da Transição
- Presidente eleito Lula faz discursa na COP27, no Egito
- Bernard Appy será secretário especial para reforma tributária
- Em mensagem de Natal, Lula lembra vítimas da covid e das chuvas
- Bolsonaro diz estar confiante na vitória
- Lula conversa por telefone com Biden, Macron e Sánchez
- Congresso convoca parlamentares para posse de Lula e Alckmin
- Eleição 2022 causou rebuliço com Lula Livre e eleito
- Partidos parabenizam vitória de Lula e citam democracia
- Bolsonaro se pronuncia e garante que cumprirá a Constituição
- Transição é entregue e Lula anuncia novos ministros
- Simone Tebet usa suas redes sociais para declarar que “Venceu a democracia e a verdade”
- Transição propõe PEC para viabilizar propostas de campanha de Lula
- Equipe de transição pausa trabalhos para ver estreia da seleção
- Equipe de transição recebe relatórios do TCU
- Senadores do MS votam sim e PEC da Transição é aprovada
- Cida Gonçalves diz que governo Bolsonaro não deixou verba para políticas públicas
- PL fará oposição ao futuro governo de Lula, diz presidente do partido
- Sindicatos defendem repactuação de temas trabalhistas
- Teto foi furado porque era mal construído, diz ministro da Economia
- Lula deve anunciar mais ministros após diplomação na segunda-feira
- Simone Tebet anuncia primeiro escalão do Ministério do Planejamento e Orçamento
- Vice-presidente eleito anuncia mais 36 nomes para grupos técnicos
- Lula deve deixar encontro com Biden para o início de 2023
- Governo bloqueia mais R$ 5,7 bi do Orçamento para cumprir teto
- Haddad: arcabouço fiscal terá premissas confiáveis e sustentabilidade
- Caminhoneiros fecham estradas no Rio após vitória de Lula
- Sem futuro exato, Simone Tebet se despede do Senado
- Eleições presidenciáveis 2022 foram marcadas pela presença feminina com destaque para duas sul-mato-grossenses
- Jair Bolsonaro lidera as seções nacionais até o momento
- Ministério divulga balanço final da Operação Eleições 2022
- Mercadante anuncia futuros diretores do BNDES
- Mulheres públicas do MS homenageia Simone Tebet
- Presidente do TSE diz que abstenção diminuiu no segundo turno
- Supremo Tribunal Federal se manifesta após pronunciamento de Jair Bolsonaro
- Equipe de transição aponta emergências fiscais e orçamentárias do país
- Simone Tebet agarra campanha de Lula e milita em favor do petista
- Lira: “É hora de celebrarmos a estabilidade de nossas instituições e torcer pelo futuro do Brasil”
- Equipe de transição começa a trabalhar no CCBB na semana que vem
- Presidente Bolsonaro participa de formatura de cadetes na Aman
- Transição vai propor revogação dos decretos de armas
- Alckmin recebe relatório de impactos da pandemia na educação
- Em cerimônia concorrida, Simone Tebet assume Ministério do Desenvolvimento e Orçamento
- Lula se reúne pela primeira vez com ministros do STF após eleição
- Camila Jara e mais dois Sul-Mato-Grossenses integrarão transição de Lula
- Lula fez cirurgia para retirada de lesão na laringe
- Alexandre de Moraes diploma Lula e Alckmin nesta segunda-feira
- Transição diz que não há recursos para emergência em defesa civil
- Lula se submete a exames de rotina em São Paulo
- TSE aprova contas da campanha de Lula e Alckmin
- A 20 dias da posse, presidente da Câmara pede mais segurança no DF
- Valorizar idosos é condição para avanço da sociedade, diz ministra
- Simone Tebet nega pretensão para ministério de Lula durante voto na Capital
- Protestos dos caminhoneiros nas rodovias, geram filas nos postos de combustível
- PEC da Transição será votada na terça-feira, diz presidente da Câmara
- Governadora do Ceará será nova secretária executiva do MEC
- Riedel acredita que Lula não negará apoio ao Mato Grosso do Sul
- Bolsonaro se reúne com ministros do STF nesta manhã
- Deputados e Senadores aprovam PEC da Transição em sua maioria
- Presidente faz balanço do governo e afirma não apoiar confrontos
- Lula diz que missão é combater a fome e unificar o país
- Presidente eleito deve priorizar crescimento econômico e transição para economia de baixo carbono, aponta CNI
- Alckimin anuncia João Grandão para o Desenvolvimento Agrário
- Brasil tem dívida de R$ 5 bi com órgãos internacionais, diz transição
- Lula vai estrear agenda internacional com viagem à Argentina
- PT formaliza convite para que MDB integre equipe de transição
- TSE marca diplomação de Lula e Alckmin para 12 de dezembro
- Advogado Terena é o quarto Sul Mato-grossense a compor transição de Lula
- Com Haddad e Dino, Lula anuncia cinco ministros do futuro governo
- Quem fizer algo errado será convidado a deixar o governo, diz Lula
- Lula diz que só definirá nomes para ministério após viagem ao Egito
- Exames de Lula estão dentro da normalidade, diz boletim médico
- Presidente da Câmara dos Deputados defende uso do orçamento secreto
- Resgate e fortalecimento dos valores da família, diz nota da Famasul
- Presidente do TSE nega ação do PL que questiona urnas no segundo turno
- STF retoma agora à tarde julgamento sobre orçamento secreto
Ministros
Lula disse já tentar “80% do ministério na cabeça”, mas que só anunciará nomes após ser diplomado como presidente, em solenidade marcada para 12 de setembro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ele confirmou contudo que a Esplanada deverá voltar a ter mais de 30 ministérios.
“A base do meu ministério será a base que eu tinha no meu segundo mandato, acrescido do Ministério dos Povos Originários”, disse Lula. “A gente precisa dar um sinal de respeito à população indígena que vive no nosso país”, disse. Outra mudança definida pela equipe de transição é voltar a dividir a pasta de Economia em duas, retornando os ministérios da Fazenda e do Planejamento.
Outra confirmação feita por Lula foi a de que a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, não será ministra. Durante a coletiva de imprensa, ela esteve a todo momento ao lado do presidente eleito. Lula disse que a decisão é um reconhecimento pelo trabalho que ela vem desempenhando na liderança da sigla. “Ser presidente desse partido hoje é tão ou mais importante do que ser ministra”, disse.
Lula disse também que ainda deverá conversar com partidos menores e representantes de setores da sociedade que apoiaram sua eleição antes de anunciar o gabinete ministerial.
PEC da Transição
O presidente eleito mostrou-se confiante na aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) enviada ao Congresso na segunda-feira (28) para modificar o orçamento. O texto propõe, por exemplo, a retirada do teto de gastos do benefício de R$ 600 do programa Auxílio Brasil, que deverá voltar a se chamar Bolsa Família.
“O que me interessa é a PEC que nós mandamos e já foi conversada com várias lideranças, com os presidentes do Senado e da Câmara”, disse Lula ao ser questionado sobre o que poderia ser concedido pela aprovação do texto atual. “Se precisar negociar, nós sabemos fazer acordo”.
Lula negou que esteja sendo incluído no texto a previsão de liberação de emendas do chamado “orçamento secreto”, rubricas individuais inseridas no Orçamento por parlamentares, mas que não trazem a identificação de quem foi o autor da projeto que resultou nos gastos. O presidente eleito disse ser a favor de emendas parlamentares, desde que tenha transparência e estejam de acordo com as diretrizes orçamentárias e as conveniências políticas do governo. “Do jeito que está não pode ficar, acho que todo mundo está convencido disso”, afirmou.
O presidente eleito também buscou tranquilizar os beneficiários do atual Auxílio Brasil, após o governo de transição identificar a inclusão atípica de milhões de beneficiários no programa a dois meses da eleição. Ele confirmou que uma revisão será necessária. “Quem realmente necessita pode ficar tranquilo”, disse. “Se tiver uma bomba armada nos somos especialistas em desarmar bomba, não vamos deixar bomba explodir”.
Após a coletiva, Lula seguiu para São Paulo, de onde assistirá à partida do Brasil contra Camarões pela primeira fase da Copa do Mundo.