Em busca de solução para a retomada e conclusão da obra da UFN3 (Unidade de Fertilizantes Nitrogenados III da Petrobras), o governador do Estado, Reinaldo Azambuja (PSDB), o secretário de Infraestrutura Eduardo Riedel, e o secretário da Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Produção, Desenvolvimento Econômico e Agricultura Familiar) Jaime Verruck, viajam nesta quarta-feira (26) ao Rio de Janeiro.
"A obra é estratégica para o desenvolvimento do Estado, da geração de emprego e renda no município. Além disso, existe a possibilidade de autossuficiência na produção de fertilizantes com a fábrica operando, diante dos problemas de abastecimento verificados no ano passado", salientou Azambuja.
Reativada, a fábrica vai contribuir para redução da importação de fertilizantes. Atualmente, em média, cerca de 85% dos fertilizantes usados no Brasil são importados. A meta do governo federal é reduzir a importação em torno de 60% do insumo. Segundo o secretário de Infraestrutura, Eduardo Riedel, o Governo do Estado pretende cobrar uma solução para a retomada do empreendimento. "É um ativo que faz muita falta, não só ao Mato Grosso do Sul, mas para o Brasil, tendo em vista que a planta de Três Lagoas poderia absorver as demandas do agro e adicionar a produção de nitrogenados à agricultura".
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UFN3
A fábrica de fertilizantes tinha gerado a expectativa de transformar o Estado no maior produtor de insumos nitrogenados para atender a agropecuária do País. Mas, após anos parada começou a gerar temor, ainda mais com a desistência dos russos que estavam em fase final de negociação. A UFN3 é uma unidade industrial de fertilizantes nitrogenados localizada em Três Lagoas, que teve início das obras em setembro de 2011, sendo interrompida em dezembro de 2014, com avanço físico de cerca de 81%. Após concluída, a unidade terá capacidade projetada de produção de ureia e amônia de 3.600 t/dia e 2.200 t/dia, respectivamente.
Ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina (DEM), recebeu do vice-presidente da empresa russa Acron - produtora global de fertilizantes minerais complexos - Vladimir Kantor, a garantia de aumento de ao menos 10% das exportações de fertilizantes para o Brasil. Durante a reunião, também foi discutido o interesse da Acron na aquisição dos ativos da Petrobras da Unidade de Fertilizantes Nitrogenados (UFN-3), em Três Lagoas.
O projeto da Petrobras, concebido para garantir ao Brasil a autonomia na produção de fertilizantes nitrogenados, foi interrompido em dezembro de 2014, quando 83% das obras já haviam sido concluídas, por ilegalidades apontadas pela Operação Lava Jato.
Em 2019, a Petrobras anunciou que não pretendia mais atuar no negócio de fertilizantes e que venderia os ativos da UFN-3. Começou então a negociação da planta industrial com o grupo russo Acron pretendia comprar a fábrica por quase R$ 8 bilhões, tendo como sócia, a estatal boliviana YPFB, que ficaria com 12% das ações da UFN-3 e ainda seria a fornecedora de gás natural para a planta industrial. Mas a instabilidade política no país vizinho fez a russa Acron, que já contava inclusive com a garantia de incentivos fiscais, desistir do negócio.
Tereza Cristina reuniu-se ainda com outros empresários do setor de fertilizantes. Do CEO da PhosAgro, Andrei Guryev, ouviu a promessa de que o Brasil pode contar com a parceria da empresa russa para garantir o fornecimento de fertilizantes. Do CEO da EuroChem, Andrei Guryev, ouviu os planos de investimentos da empresa para aumentar a produção do insumo no Brasil.