Em meio a doze candidaturas, Simone e Soraya se colocam como opção ante polarização

Confira os doze candidatos à presidência

Iury de Oliveira
Capital News

Deurico/Arquivo Capital News

Simone Tebet e Soraya Thronicke

Encerrado o prazo para a realização das convenções, estão definidas candidaturas à presidência da república para as eleições de outubro. São ao todo 12 candidatos, entre eles estão as senadoras sul-mato-grossenses, Simone Tebet (MDB) e Soraya Thronicke (União Brasil que se colocam como opção ante a polarização.

Confira quem são os doze candidatos à presidência:

Ciro Gomes (PDT)

Aos 64 anos, Ciro Gomes é advogado e natural de Pindamonhangaba (SP). Foi deputado federal, prefeito de Fortaleza e governador do Ceará. Também ocupou os cargos de ministro da Fazenda, no governo Itamar Franco, e da Integração Nacional, no governo Lula. Disputou as eleições presidenciais em 1998, 2002 e em 2018.

Eymael (Democracia Cristã)

Com 82 anos e natural de Porto Alegre, José Maria Eymael é advogado e empresário com atuação em marketing e comunicação. Foi duas vezes deputado federal e concorreu cinco vezes à Presidência da República, fazendo 0,04% dos votos em 2018. Atualmente é presidente do Democracia Cristã.

Felipe D'Avila (Novo)

Nascido em São Paulo (SP), Felipe D’Avila tem 58 anos e é formado em Ciência Política, com mestrado em Administração Pública. Fundador de uma ONG de formação política, trabalhou como editorialista, analista político e editor. Nunca concorreu a cargo público, mas perdeu a prévia do PSDB para governador em 2018.

Jair Bolsonaro (PL)

Natural de Glicério (SP), Jair Bolsonaro é militar da reserva e tem 67 anos. Foi vereador no Rio de Janeiro e deputado federal por sete mandatos consecutivos. Em 2018 se elegeu presidente pelo PSL, alcançando 57,8 milhões de votos no segundo turno.

Leonardo Péricles (UP)

Aos 40 anos e nascido em Belo Horizonte (MG), Leonardo Péricles é ativista social. Morador de uma ocupação urbana, Péricles é coordenador do Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB). Em 2020, concorreu a vice-prefeito da capital mineira na chapa do PSOL, ficando em quinto lugar.

Luiz Inácio Lula da Silva (PT)

Nascido em Caetés (PE), Lula tem 76 anos e é metalúrgico. Líder sindical, fundador da CUT e do PT, foi deputado federal e disputou três eleições presidenciais antes de se eleger em 2002 e em 2006.

Pablo Marçal (PROS)

Natural de Goiânia (GO), Pablo Marçal tem 35 anos e atua como coach. Empresário e autor de livros sobre desenvolvimento pessoal, ficou famoso ao ser resgatado por bombeiros na após conduzir, sem guia, 32 turistas pela Serra da Mantiqueira para treinamento de “situações desafiadoras”. Nunca disputou eleições.

Roberto Jefferson (PTB)

Aos 69 anos, Roberto Jefferson é advogado e natural de Petrópolis (RJ). Presidente do PTB e deputado federal por seis mandatos, foi cassado em 2005, no escândalo do mensalão. Condenado por corrupção, ficou preso 14 meses. Voltou para a cadeia em 2021, por ataques ao STF, e atualmente cumpre prisão domiciliar.

Simone Tebet (MDB)

Com 52 anos e natural de Três Lagoas (MS), Simone Tebet é advogada e professora. Filha do ex-senador Ramez Tebet, foi deputada estadual, prefeita e vice-governadora. Senadora em primeiro mandato, se destacou na CPI da Covid e, na eleição, tenta personificar a candidatura da chamada terceira via.

Sofia Manzano (PCB)

Natural de São Paulo (SP) e com 51 anos, Sofia Manzano é economista. Doutora em História Econômica pela USP e professora da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB), também é líder sindical da categoria. Militante do PCB desde 1989, foi candidata a vice-presidente da República em 2014.

Soraya Thronicke (União Brasil)

Aos 49 anos e natural de Dourados (MS), Soraya Thronicke é advogada e empresária. Líder de manifestações de rua surgidas nas jornadas de junho de 2013, concorreu pela primeira vez em 2018, conquistando uma cadeira no Senado. Eleita na onda do bolsonarismo, após eleita se afastou de Bolsonaro.

Vera Lúcia (PSTU)

Nascida em Inajá (PE), Vera Lúcia tem 55 anos e é socióloga. Trabalhou como garçonete, datilógrafa e operária da indústria calçadista, quando se engajando no movimento sindical. Participou da dissidência do PT que criou o PSTU em 1992, tendo concorrido a deputada federal, prefeita e governadora de São Paulo.