Sexta-feira, 19 de Abril de 2024


Política Terça-feira, 22 de Fevereiro de 2022, 15:55 - A | A

Terça-feira, 22 de Fevereiro de 2022, 15h:55 - A | A

Eleições 2022

Simone tem a menor rejeição entre os presidenciáveis, diz pesquisa

O levantamento foi feito pela CNT/MDA; João Dória (PSDB) aparece como a maior rejeição do eleitorado

Flávio Veras
Capital News

Assessria/Divulgação

Simone Tebet

 Lançamento da pré-campanha da senadora à Presidência da República

A senadora e pré-candidata à Presidência da República, Simone Tebet (MDB), é a menos rejeitada pelo eleitorado entre os presidenciáveis, segundo pesquisa CNT/MDA. No mesmo levantamento, divulgado na última segunda-feira (21), O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), é quem tem a maior rejeição do eleitorado entre os nomes pesquisados. 

 

Segundo o CNT/MDA, apenas 29% dos entrevistados disseram que não votariam nela de jeito nenhum. Isso pode viabilizar força dentro da tal chamada terceira via, que o governador paulista, pois o levantamento apontou 66,5% dos entrevistados, eles não votariam no pré-candidato tucano "de jeito nenhum". 

 

Outro que também quer capitanear dividendos políticos com uma via fora da polarização entre Lula e Bolsonaro, é o ex-juiz Sérgio Moro (Podemos), porém ele aparece como o segundo mais rejeitado, registrando o percentual de 58,2%. Ele é seguido do presidente Jair Bolsonaro (PL), com 55,4%, e de Ciro Gomes (PDT), com 48,4%. 

 

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ocupa a quinta posição no ranking de rejeição, com 40,5%, à frente do presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD), com 37,4%.

 

Protagonismo

A parlamentar ganhou os holofotes políticos após sua atuação destacada na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid. 

 

Tebet foi protagonista de um dos episódios mais marcantes da comissão: quando foi chamada de “descontrolada” pelo ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Wagner Rosário, após contestar a atuação do depoente durante a pandemia. 

 

A confusão, na época, reacendeu o debate sobre machismo e presença feminina na Casa, já que nenhuma mulher foi eleita titular do grupo de investigação.

 

Elaboração

A pesquisa foi realizada de 16 a 19 de fevereiro deste ano por 2002 eleitores de todas as unidades federativas. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais. O nível de confiança é de 95,6%.

Comente esta notícia


Reportagem Especial LEIA MAIS