Simone tem a menor rejeição entre os presidenciáveis, diz pesquisa
O levantamento foi feito pela CNT/MDA; João Dória (PSDB) aparece como a maior rejeição do eleitorado
Flávio Veras
Capital News
Assessria/Divulgação

Lançamento da pré-campanha da senadora à Presidência da República
A senadora e pré-candidata à Presidência da República, Simone Tebet (MDB), é a menos rejeitada pelo eleitorado entre os presidenciáveis, segundo pesquisa CNT/MDA. No mesmo levantamento, divulgado na última segunda-feira (21), O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), é quem tem a maior rejeição do eleitorado entre os nomes pesquisados.
Segundo o CNT/MDA, apenas 29% dos entrevistados disseram que não votariam nela de jeito nenhum. Isso pode viabilizar força dentro da tal chamada terceira via, que o governador paulista, pois o levantamento apontou 66,5% dos entrevistados, eles não votariam no pré-candidato tucano "de jeito nenhum".
Outro que também quer capitanear dividendos políticos com uma via fora da polarização entre Lula e Bolsonaro, é o ex-juiz Sérgio Moro (Podemos), porém ele aparece como o segundo mais rejeitado, registrando o percentual de 58,2%. Ele é seguido do presidente Jair Bolsonaro (PL), com 55,4%, e de Ciro Gomes (PDT), com 48,4%.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ocupa a quinta posição no ranking de rejeição, com 40,5%, à frente do presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD), com 37,4%.
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Protagonismo
A parlamentar ganhou os holofotes políticos após sua atuação destacada na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid.
Tebet foi protagonista de um dos episódios mais marcantes da comissão: quando foi chamada de “descontrolada” pelo ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Wagner Rosário, após contestar a atuação do depoente durante a pandemia.
A confusão, na época, reacendeu o debate sobre machismo e presença feminina na Casa, já que nenhuma mulher foi eleita titular do grupo de investigação.
Elaboração
A pesquisa foi realizada de 16 a 19 de fevereiro deste ano por 2002 eleitores de todas as unidades federativas. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais. O nível de confiança é de 95,6%.
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