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Coletiva das advogadas Rejane Alves de Arruda e Andrea Flores
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As advogadas de defesa do ex-prefeito de Campo Grande e pré candidato ao governo de Mato Grosso do Sul, Marquinhos Trad, Rejane Alves de Arruda e Andrea Flores deram uma entrevista coletiva para a imprensa no fim da manhã de terça-feira (26) onde disseram que Marquinhos está sendo vítima de uma armação de “opositor político".
Segundo as advogadas, uma cafetina teria cooptado garotas de programa para realizarem as denúncias. “Nós temos certeza de que há uma armação que é feita pela oposição ao pré-candidato Marquinhos Trad em que está sendo cooptado, através de uma cafetina, garotas de programa para que venham fazer essas falsas denúncias. Isso está comprovado e na medida do possível nós iremos trazer isso à tona” disse Andréa.
As advogadas disseram ter recebido o inquérito na última sexta-feira (22), antes de outras denúncias serem incluídas. Na altura eram quatro mulheres que denunciavam. Segundo relato delas o inquérito aponta que duas moças tiveram relações sexuais consentidas com Marquinhos, outras alega não conhecer pessoalmente e apenas uma teria imputado a Trad um envolvimento sexual. “Nem todas elas se colocam como vítimas de Marquinhos Trad", alegou Andréa.
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Andrea Flores
As defensoras alegam, que do recebimento do inquérito, até a coletiva desta terça, elas produziram provas. “Nós já produzimos algumas provas. Chegou até nós depoimentos de pessoas que tiveram uma tentativa de cooptação para que fizessem as falsas denúncias. Nós temos prints de uma delas, que chegou a depor, nós temos o pix que ela recebeu para fazer essa falsa denúncia, a versão dela dizendo que forma foi cooptada” declarou Andrea
Ainda sobre as provas que diz ter, Andréa Flores completou. “Temos outras duas pessoas que recusaram a tentativa de cooptação e elas dizem quem é que fez o contato, efetivamente o contato telefônico convidado até um local onde seria negociado, qual a proposta", completou.
Alem disso, elas dizem que para se carcterizar assédio, é necessario que exista uma relação de hieraquia e que isso não acontece devido a nenhuma delas trabalharem na prefeitura em 2020, data das acusações. Uma das mulhres chegou a fazer parte do Proinc, programa ligado a Fundação Social do Trabalho (Funsat), em 2021, logo, de acordo com a defesa sem contemporaneidade com as denuncias. Elas ainda defendem que a Funsat não está diretamente ligada ao prefeito.
Processo arquivado
Sobre o uso de um inquérito de 2018 onde Marquinhos Trad era acusado de envolvimento com menor de idade, elas dizem que usar isso de alguma forma seria abuso de autoridade por conta do deste caso ter sido arquivado.
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Arquivamento do inqerito de 2018
