Durante coletiva de imprensa realizada na manhã desta terça-feira (26) que trata do inquérito que investiga denúncias de assédio sexual contra o ex-prefeito e pré-candidato ao governo do estado Marquinhos Trad, o delegado-geral da Polícia Civil Roberto Gurgel disse que a polícia nao faz politica.
Quando questionado se o inquérito ganharia celeridade por conta das eleições em outubro, Roberto Gurgel afirmou que, “Nós não estamos tratando de um caso político, estamos tratando de um caso de polícia. Quem faz política lá fora. Dentro da polícia civil se faz polícia”, enfatizou.
Na sequência ele completa dizendo que o tratamento é o mesmo nesse caso ou em hipotéticos outros casos que não envolvam figuras políticas.
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Roberto enfatizou também sobre a possível repercussão política do inquérito, "O que se fala, e o que se propaga lá fora é responsabilidade de quem fala ou propaga, o que nós fazemos aqui dentro é um trabalho de polícia… Nós estamos tratando de uma maneira técnica. A atividade da polícia civil é uma polícia judiciária, o que cada um fala seja pelo partido A, B ou C não tem absolutamente nenhuma interferência aqui dentro” finalizou.
Repercussão política
Na segunda-feira um grupo de vereadores foram até a Delegacia Geral de Polícia Civil (DGPC) cobrar informações sobre o inquérito.
Os vereadores querem embasar o pedido de abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o uso de dinheiro público por Marquinhos para a contratação de mulheres comissionadas mediante a troca de favores sexuais.
A comissão de vereadores presente na reunião era formada por Camila Jara (PT), Coronel Alírio Villsanti (União), João César Mattogrosso (PSDB), Marcos Tabosa (PDT), Prof.º André Luis (REDE) e Tiago Vargas (PSD).