Uma decisão judicial emitida pela juíza Eucelia Moreira Cassal, da 3ª Vara Criminal de Campo Grande, na noite de ontem, tornou facultativo o comparecimento de Marquinhos Trad (PSD) ao depoimento que foi intimado e que está marcado para esta manhã de sexta-feira (23). A defesa de Marquinhos quer que o depoimento aconteça somente após a eleição no dia 2 de outubro.
Deurico/Arquivo Capital News
Advogadas, Andréa Flores e Rejane Alves de Arruda pediram que depoimento ocorra após o primeiro turno das eleições
Marquinhos já havia não comparecido ao depoimento marcado para o último dia 21 de setembro e a falta, pela segunda vez, configuraria crime de desobediência, o que não ocorrerá devido essa decisão.
“Assim, DEFIRO EM PARTE o pedido de liminar requerido no presente pedido de Habeas Corpus, para convolar a compulsoriedade de comparecimento do paciente Marcos Marcello Trad, qualificado, em facultatividade, na data de 23/09/2022, às 10 horas – ocorrência n. 4685/2022. Considerando que o ato objeto da medida está designado para amanhã (23/09/2022), pela manhã e o presente feito veio concluso ao Juízo na tarde de hoje, sendo possível proferir decisão somente neste momento (22h52min), vale cópia desta como comunicação à Autoridade Policial, que poderá ser apresentada pelas impetrantes, mediante acesso ao feito”, diz a decisão da juíza.
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Antes disso, o juiz eleitoral Wagner Mansur Saad, negou o habeas corpus com o mesmo pedido por acreditar que os fatos da investigação de supostos abusos sexuais não têm ligação com a questão eleitoral do candidato.
Relembre o caso
Marquinhos Trad, e outras quatro pessoas, são investigados por assédio sexual, importunação sexual, estupro na forma tentada e favorecimento a prostituição após um inquerito ser aberto para apurar denuncias contra ele. Inicialmente eram quatro mulheres denunciando.
O inquérito também apura se essas mulheres teriam ganho vantagens em troca desses encontros que segundo denúncias aconteceram no gabinete do então prefeito. Outras pessoas também estão sendo investigadas em possível esquema.
No último dia 9 de agosto mandados de busca e apreensão foram cumpridos na prefeitura de Campo Grande e dois computadores foram levados para perícia. O gabinete da prefeitura também passou por perícia.
A. Ramos/Capital News
No dia 9 de agosto mandados de busca e apreensão foram cumpridos na prefeitura de Campo Grande
Uma decisão publicada no Diário Oficial da Justiça no dia 05 de setembro arquivou seis denúncias contra o ex-prefeito de Campo Grande no inquérito O arquivamento parcial se dá porque os supostos crimes prescreveram antes que houvesse representação legal.
As advogadas de Marquinhos Rejane Alves de Arruda e Andrea Flores reuniram a imprensa no dia 9 de setembro e disseram que fizeram um requerimento de instauração de inquérito contra o diretor-presidente da Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos (AGEMS) Carlos Alberto Assis, que é apontado por elas como suposto responsável de cooptar falsas denunciantes