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Marquinhos Trad
Marquinhos Trad (PSD), falou na manhã desta segunda-feira (5), durante entrevista na rádio FM Difusora Pantanal sobre sua saída da prefeitura e admitiu que a prioridade será reestruturar o partido. O ex-prefeito também falou sobre ter sido atrapalhado pela investigação da polícia contra ele.
Sobre ser humano e ouvir a população, ele destacou ser uma das missões enquanto esteve a frente do paço municipal. “Entender mais as pessoas, ouvi-las, muitas vezes fazia filas para que eu ouvi.se as pessoas. Eu atendia muitas pessoas e sempre vivia lotada. A maioria das pessoas técnicas falavam que eu não podia ouvir as pessoas, mas eu tenho os técnicos porque eu acredito que é importante dar este tempo para ouvir as pessoas. Hoje com a tecnologia as famílias vivem falando pelo celular e o tempo que eu dispunha pode ter certeza que saiam felizes. Se não fizer de coração sem pedir nada em troca como sempre fiz, é melhor sair. Eu sempre procurei ajudar as pessoas.”, defendeu Marquinhos.
Ele defendeu a reorganização do PSD e falou que será a prioridade. “Praticamente eu estava só no campo de batalha. Oita e poucos vereadores no MS e menos que a metade ajudaram. E os que utilizaram o dinheiro do partido nenhum ficou ao meu lado. Este sistema é necessário organizar. Existe uma disputa desigual, eu fui ao campo de batalha com a minha história de vida. O contratempo em minha campanha não era corrupção”, falou o ex-prefeito.
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Ele afirmou ao B.di Paula que teve mais de 70 mil votos, mesmo com tudo o que fizeram contra a minha figura, mas vi que tenho amigos leais na Capital. Também lembrou e chamou de “maior esquema” eleitoral sobre as investigações contra ele e atacou a imprensa afirmando que a imprensa escolheu um candidato.
Sobre passar a prefeitura para Adriane Lopes (Patriota), ele aceitou responder e afirmou que não se sente traído porque a conhece e validou a permanência dela e que acredita que ela é leal. E disse que o PSD estenderá a mão no caso dela tentar a reeleição.
Indagado sobre o futuro político, o ex-prefeito disse que o momento é de reorganizar o PSD. Ele reclamou da falta de apoio dentro do partido, afirmando que a sigla tem mais de 80 vereadores e menos de 10% o ajudaram. Citou ainda prefeitos do PSD, que utilizaram dinheiro do partido para se elegerem, e também não contribuíram na campanha.
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