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Polícia Quarta-feira, 21 de Setembro de 2022, 16:04 - A | A

Quarta-feira, 21 de Setembro de 2022, 16h:04 - A | A

Inquérito

Marquinhos Trad não comparece para depor em inquérito de assédio

Depoimento deveria ser prestado nesta quarta-feira

Iury de Oliveira
Capital News

Deurico/Arquivo Capital News

Marquinhos Trad

Marquinhos Trad

Marquinhos Trad (PSD) não compareceu à sede da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) onde era esperado para dar depoimento no inquerito onde é investigado por suposto crime de assédio sexual.

 

A intimação do ex-prefeito de Campo Grande ocorreu na segunda-feira (19) e o depoimento estava marcado para às 14h desta quarta-feira (21).

 

Sem poder entrar em detalhes devido ao inquérito seguir em segredo de justiça, a delegada responsável pelo caso, Maira Pacheco, disse à reportagem do Capital News que tinham diligências programadas para hoje que não estão acontecendo.

 

A reportagem tentou contato telefônico com a defesa de Marquinhos mas as ligações não foram atendidas.

 

Relembre o caso

Marquinhos Trad, e outras quatro pessoas, são investigados por assédio sexual, importunação sexual, estupro na forma tentada e favorecimento a prostituição após um inquerito ser aberto para apurar denuncias contra ele. Inicialmente eram quatro mulheres denunciando.

 

O inquérito também apura se essas mulheres teriam ganho vantagens em troca desses encontros que segundo denúncias aconteceram no gabinete do então prefeito. Outras pessoas também estão sendo investigadas em possível esquema.

 

No último dia 9 de agosto mandados de busca e apreensão foram cumpridos na prefeitura de Campo Grande e dois computadores foram levados para perícia. O gabinete da prefeitura também passou por perícia. 

 

Uma decisão publicada no Diário Oficial da Justiça no dia 05 de setembro arquivou seis denúncias contra o ex-prefeito de Campo Grande no inquérito O arquivamento parcial se dá porque os supostos crimes prescreveram antes que houvesse representação legal.

 

As advogadas de Marquinhos Rejane Alves de Arruda e Andrea Flores reuniram a imprensa no dia 9 de setembro e disseram que fizeram um requerimento de instauração de inquérito contra o diretor-presidente da Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos (AGEMS) Carlos Alberto Assis, que é apontado por elas como suposto responsável de cooptar falsas denunciantes.

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