Deurico/Capital News
Advogadas Rejane Alves de Arruda e Andrea Flores mostram a Ata Notarial
As advogadas de defesa do candidato ao governo Marquinhos Trad (PSD) no inquerito que investiga denúncias de suposto assédio sexual, Rejane Alves de Arruda e Andrea Flores reuniram a imprensa nesta sexta-feira (09) onde disseram que fizeram um requerimento de instauração de inquerito contra o diretor-presidente Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos (AGEMS) Carlos Alberto Assis, que é apontado por elas como suposto responsavel de coptar falsas denunciantes.
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Advogada Andrea Flores mostra Ata Notarial registrada no Cartório Ayache
Segundo as advogadas o inquérito seria pelo suposto crime de denunciação caluniosa. A defesa apresentou como única novidade uma Ata Notarial registrada no Cartório Ayache de conversas do dia 28 de julho onde duas das denunciantes dizem que estiveram com o diretor e teriam recebido uma suposta proposta. As denúncias foram feitas na corregedoria da polícia civil no dia 4 de agosto.
As advogadas alegam que essas mulheres teriam recebido para isso e posteriormente teriam combinado de receber para dar entrevistas sobre o caso, mas não apresentaram nenhuma prova para tal acusação.
Segundo a defesa, as pessoas mencionadas nas conversas não foram ouvidas pela Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam), responsável pelo inquérito contra Marquinhos.
A reportagem do Capital News tentou contato telefônico com Carlos Alberto Assis mas o mesmo não atendeu o telefone.
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Relembre o caso
Marquinhos Trad, e outras quatro pessoas, são investigados por assédio sexual, importunação sexual, estupro na forma tentada e favorecimento a prostituição após um inquerito ser aberto para apurar denuncias contra ele. Inicialmente eram quatro mulheres denunciando.
O inquérito também apura se essas mulheres teriam ganho vantagens em troca desses encontros que segundo denúncias aconteceram no gabinete do então prefeito. Outras pessoas também estão sendo investigadas em possível esquema.
No último dia 9 de agosto mandados de busca e apreensão foram cumpridos na prefeitura de Campo Grande e dois computadores foram levados para perícia. O gabinete da prefeitura também passou por perícia.
Uma decisão publicada no Diário Oficial da Justiça no dia 05 de setembro arquivou seis denúncias contra o ex-prefeito de Campo Grande no inquérito O arquivamento parcial se dá porque os supostos crimes prescreveram antes que houvesse representação legal.
A. Ramos/Capital News
No dia 9 de agosto mandados de busca e apreensão foram cumpridos na prefeitura de Campo Grande
