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Polícia Quarta-feira, 31 de Agosto de 2022, 16:31 - A | A

Quarta-feira, 31 de Agosto de 2022, 16h:31 - A | A

Investigação

Ex-servidor da prefeitura é preso por coação e corrupção de testemunhas em investigação de inquérito envolvendo Marquinhos Trad

Mandados de busca e apreensão também foram cumpridos em ação contra possíveis crimes de assédio sexual que teriam ocorrido na prefeitura

Iury de Oliveira
Capital News

Deurico/Arquivo Capital News

Foto da fachada da DEAM, Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher

Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM)

A Polícia Civil do Mato Grosso do Sul, através da Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) cumpriu, no final da manhã desta quarta-feira (31), mandado de prisão preventiva do ex-servidor da prefeitura de Campo Grande, um homem de 36 anos, pelos crimes de Coação no Curso do Processo, Corrupção Ativa de Testemunhas e Favorecimento a Prostituição.

 

A prisão seria parte das investigações de suposto assédio sexual o ex-prefeito e candidato ao governo do Mato Grosso do Sul Marquinhos Trad. A delegada responsável pelo inquérito, Maira Pacheco, disse ao Capital News que não vai se pronunciar sobre o assunto.  

 

Também foram cumpridos mandados de busca e apreensão em dois imóveis, sendo um comercial e o outro onde foi constatado que funcionava uma casa de prostituição.

 

Durante as diligências foram apreendidos diversos objetos que guardam relação com os crimes mencionados.

 

O ex-servidor foi nomeado nomeado em 2017 e ficou na prefeitura até 2021 quando pediu exoneração de seu último cargo, o de e Gestor de Projeto da da Agência Municipal de Transporte e Trânsito.

 

Relembre o caso

Marquinhos Trad, e outras quatro pessoas, são investigados por assédio sexual, importunação sexual, estupro na forma tentada e favorecimento a prostituição após um inquerito ser aberto para apurar denuncias contra ele. Inicialmente eram quatro mulheres denunciando.

 

O inquérito também apura se essas mulheres teriam ganho vantagens em troca desses encontros que segundo denúncias aconteceram no gabinete do então prefeito. Outras pessoas também estão sendo investigadas em possível esquema.

 

No último dia 9 de agosto mandados de busca e apreensão foram cumpridos na prefeitura de Campo Grande e dois computadores foram levados para perícia. O gabinete da prefeitura também passou por perícia. 

 

A defesa do ex-prefeito alega que tudo não passa de uma armação política contra o candidato e que as denúncias foram cooptadas.

A. Ramos/Arquivo Capital News

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