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Marquinhos Trad (PSD) responde inquérito, denúncias já chegam a 16 contra o ex-prefeito da Capital
O inquérito que investiga denúncias de assédio sexual contra o ex-prefeito e candidato ao governo de Mato Grosso do Sul, Marquinhos Trad e outras quatro pessoas foi prorrogado por mais trinta dias. A delegada da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) responsável pelo inquérito Maira Pacheco confirmou ao Capital News que o pedido de extensão do prazo já foi deferido pelo Ministério Público do Mato Grosso do Sul (MPMS).
O prazo para conclusão do inquérito se encerraria nesta quinta-feira e agora foi prorrogado por mais 30 dias, indo agora até o dia 18 de setembro.
A delegada informou também que os laudos da perícia dos computadores apreendidos na prefeitura no último dia 9 de agosto não tem previsão de quando ficarão prontos. “Por ser uma perícia bem complexa, esses laudos demandam mais tempo” explicou Maira.
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A Delegada Adjunta da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM ) Maíra Pacheco Machado
Novas denúncias
A delegada Maíra confirmou também que o número de denúncias contra o ex-prefeito chegou a 16.
Inicialmente eram quatro mulheres denunciando Marquinhos Trad dando inicio ao inquerito onde ele e outras quatro pessoas são investigadas por assédio sexual, importunação sexual, estupro na forma tentada e favorecimento a prostituição.
No último dia 26, em coletiva para tratar da abertura do inquérito, a delegada abriu um canal para possíveis vítimas que se sentissem à vontade para realizar a denúncia poderia fazê-la pelo WhatsApp (67) 9932-44898.
Outro lado
As advogadas de Marquinhos Trad, Andréa Flores e Rejane Alves de Arruda tinham dito em coletiva no dia 26 de julho que o ex-prefeito é vítima de uma armação. “Nós temos certeza de que há uma armação que é feita pela oposição ao pré-candidato Marquinhos Trad em que está sendo cooptado, através de uma cafetina, garotas de programa para que venham fazer essas falsas denúncias. Isso está comprovado e na medida do possível nós iremos trazer isso à tona” disse Andréa na ocasião.
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Coletiva das advogadas Rejane Alves de Arruda e Andrea Flores
No dia 9 de agosto a defesa voltou a reforçar a tese dizendo que a operação feita na prefeitura iria favorecer Marquinhos. A advogada Andréa Flores, disse ao Capital News. "O mandado visa pegar os dados dos computadores que controlam a entrada e saída do gabinete. Isso vai provar que algumas das mulheres nunca estiveram no gabinete, como afirmam de forma mentirosa” defende Andrea.
A defesa também havia criado um canal onde mulheres que quiserem dizer que foram cooptadas serão atendidas pelas advogadas que disseram que vão acompanhá-las no que for necessário. Esse canal seria pelo WhatsApp (67) 99968-5685.
A. Ramos/Capital News
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