Em depoimento à Procuradoria-Geral da República (PGR), no dia 4 de maio de 2017, o empresário Wesley Batista, dono da JBS, revelou que a corrupção em Mato Grosso do Sul reina há mais de 15 anos no estado.
Em vídeo do depoimento, que faz parte do acordo de delação premiada dos irmãos Batista, disponibilizados pelo Supremo Tribunal Federal (STF), Wesley afirma que a propina, destinada aos últimos três governadores do estado, ultrapassa na cifra de R$100 milhões.
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Conforme foi citado na delação, o esquema começou no governo do Zeca do PT, com o acerto de 20% sobre o valor do ICMS, firmado em 2003 e era feito diretamente com Joesley Batista. Os irmãos afirmaram que não há registro sobre a forma como esses pagamentos foram efetuados.
De acordo com as informações passadas à PGR, na campanha de 2010, quando Zeca concorria à uma cadeira no Congresso, foi acertada propina de R$3 milhões para sua campanha. Deste valor, R$1 milhão foi pago por meio de doações oficiais e R$2 milhões em espécie “por fora”. Wesley diz que Zeca foi pessoalmente a São Paulo receber o dinheiro de um operador identificado como Florisvaldo.
Confira na integra a nota do deputado Federal, Zeca do PT:
“NOTA SOBRE A CITAÇÃO NA DELAÇÃO DO JBS
O deputado Zeca do PT não tem o menor temor da alardeada delação dos executivos do grupo JBS, já que na condição de ex-governador do Estado, nunca pediu e nem tomou conhecimento de que alguém tenha pedido propina ao referido grupo em seu nome ou em nome do seu governo.
Resta desafiado que seja apresentado qualquer prova ou indício do fato aludido na referida delação.
O Deputado Zeca do PT confia que o poder judiciário ao final da apuração saberá distinguir as verdadeiras imputações daquelas que tem um único propósito: Obter benefício com uso indevido da delação premiada.
Deputado Federal Zeca do PT
19/05/2017”.