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Política Segunda-feira, 22 de Maio de 2017, 18:50 - A | A

Segunda-feira, 22 de Maio de 2017, 18h:50 - A | A

Delação JBS

“Sou vítima de uma quadrilha que saqueou o país”, afirma Reinaldo

Emocionado, governador acredita que citação de seu nome em delação foi retaliação à nova política de isonomia das cadeias produtivas

Maisse Cunha
Capital News

Deurico/Capital News

“Sou vítima de uma quadrilha que saqueou o país”, afirma Reinado

O tucano diz que se orgulha dos seus 20 anos de vida pública e que irá provar que as denuncias contra ele são desmedidas

Em coletiva realizada na tarde de hoje (22), o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) afirmou que é “vítima de uma quadrilha que saqueou o país”, em referência à citação de seu nome na delação premiada do empresário Wesley Batista, dono do Frigorífico JBS, e do diretor executivo da empresa, Ricardo Saud, homologadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) recentemente.

Deurico/Capital News

“Sou vítima de uma quadrilha que saqueou o país”, afirma Reinado

Emocionado, Reinaldo diz que todo homem de bem deve prestar contas à população

Sobre o trecho da delação de Wesley Batista, onde ele afirma que foram pagos R$10 milhões de propina ao governador, o tucano afirma quer o montante foi doado ao PSDB Nacional, e este, por sua vez, fez a doação à campanha de Reinaldo, por vias legais. Segundo o tucano, foram realizados quatro pagamentos de R$2,5 milhões cada.

Em sua defesa, o governador alega que todas as doações recebidas para sua campanha ao governo do estado são legais e estão devidamente registradas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e assegurou que “Todo cidadão tem direito à defesa e ao contraditório, inclusive o governador”.


Reinaldo disse que durante a semana fará visitas à Assembleia Legislativa, à Defensoria Pública, ao Ministério Público, à Câmara Municipal, dentre outros órgãos públicos e que, oportunamente, prestará todos os esclarecimentos necessários à população, pois “todo homem público deve prestar contas e agir com transparência”.

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Na ocasião, Azambuja defendeu a política de incentivos fiscais concedidas pelo estado e ressaltou que, em 2015 foram reconhidos R$40 milhões de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Em 2016, após a nova política de incentivos fiscais, foram recolhidos R$73 milhões. Para 2017, a expectativa é dobrar a arrecadação.

Azambuja disse temer que, após os últimos acontecimentos, a empresa feche as portas em Mato Grosso do Sul e alerta para o fato de que isso espalharia uma profunda crise de desemprego “a política de incentivos fiscais é responsável pela geração de empregos e a manutenção de empregos é fundamental para manter a economia do estado aquecida”, afirma.

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“Sou vítima de uma quadrilha que saqueou o país”, afirma Reinado

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Estiveram presentes na coletiva as seguintes autoridades


Vice-governadora, Rose Modesto;
Primeira-dama Fátima Azambuja;
Secretário de Estado de Governo e Gestão Estratégica, Eduardo Riedel;
Secretário de Fazenda, Marcio Monteiro;
Secretário de Estado de Administração e Desburocratização, Carlos Alberto de Assis;
Secretária de Estado de Educação, Maria Cecília Amendola da Motta;
Secretário de Estado de Saúde, Nelson Barbosa Tavares;
Secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública, José Carlos Barbosa;
Secretária de Estado de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho, Elisa Cléia Pinheiro Rodrigues Nobre;
Secretário de Estado de Cultura e Cidadania, Athayde Nery;
Secretário de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar, Jaime Elias Verruck;
Diretor-presidente do Detran, Gerson Claro;
Diretor-presidente da Agraer, Enelvo Felini;

Deputado Estadual Maurício Picarelli;
Vereador Delegado Wellington;
Vereador João César Mattogrosso.

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