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Política Terça-feira, 06 de Junho de 2017, 18:54 - A | A

Terça-feira, 06 de Junho de 2017, 18h:54 - A | A

Delação JBS

Plenário do STF avalia pedido de Reinaldo Azambuja para que Fachin deixe ralatoria da delação da JBS

Governador alega que o caso não tem ligação com os desvios na Petrobras e, portanto, com a Lava Jato

Maisse Cunha
Capital News

Marcos Oliveira/Agência Senado

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Os 11 ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) devem julgar o pedido do governador Reinaldo Azambuja para que o ministro Edson fachin deixe a relatoria da delação dos donos e executivos do Grupo JBS, homologada no mês passado.


Fachin decidiu remeter à Corte o pedido do governador. Assim, cabe aos ministros definirem se ele continua como relator dos inquéritos ligados à colaboração de sete executivos da JBS no âmbito da Operação Lava Jato.


O relator enviou as informações contidas na delação ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), pois governadores não são processados no STF.


No pedido ao Supremo, o tucano Reinaldo Azambuja alega que o caso não tem ligação com os desvios na Petrobras e, portanto, com a Lava Jato.

Delação
Em acordo de colaboração premiada, selado pela Procuradoria-Geral da República (PGR), o empresário alegou ter repassado R$10 milhões em propina para o tucano, em troca de benefícios fiscais concedidos à JBS. A previsão é que o benefício atingisse a cifra de R$1 bilhão até 2022.

Deurico Ramos/Capital News

Plenário do STF avalia pedido de reinaldo Azambuja para que Fachin deixe ralatoria da Lava Jato

Governador, em coletiva de imprensa, realizada no dia 22 de maio, após divulgação do conteúdo da delação dos irmãos JBS

 

Em sua defesa, Reinaldo afirmou que a decisão partiu do Diretório Nacional do PSDB e as doações constam no registro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em favor de sua campanha. E, ainda, complementa que, em tempo algum, se reuniu com os donos do grupo JBS para tratar do assunto.

“Foi via presidente nacional do partido com a executiva nacional. Essa foi uma estratégia política da JBS para se aproximar do poder. Eu espero que a Justiça apure com rapidez, para que a gente prove realmente que esses pilantras que usurparam a nação possam pagar e devolver aos brasileiros o dinheiro que foi roubado”, rebateu o tucano.

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