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Política Sexta-feira, 31 de Agosto de 2018, 10:09 - A | A

Sexta-feira, 31 de Agosto de 2018, 10h:09 - A | A

INVESTIGAÇÃO

Odilon diz que pediu à PF para abrir inquérito e investigá-lo

Declaração do candidato responde às acusações recebidas por ele de seu ex-assessor da Justiça Federal

Leonardo Barbosa
Capital News

Deurico/Capital News

Odilon descarta fazer “campanha de luxo” e só quer aliados que sejam “fichas limpas”

Odilon é alvo de graves acusações por seu ex-assessor da 3ª Vara Federal de Campo Grande

 

Em entrevista à uma rádio de Três Lagoas, o candidato ao Governo do Estado, Juiz Odilon de Oliveira (PDT), disse que vai requerer que a PF (Polícia Federal) abra inquérito para investigá-lo em relação às denúncias feitas por seu ex-assessor, Jedeão de Oliveira, que o acusa de manipulação e corrupção enquanto magistrado da ativa da 3ª Vara Federal de Campo Grande.

 

Durante a entrevista, Odilon disse que enviou documento à PF solicitando abertura de inquérito contra si. “Os supostos delitos de que me acusam teriam sido praticados no exercício do meu cargo de juiz federal, contra interesses da União. Logo, as investigações devem ser feitas pelo Polícia Federal”, disse o candidato.

Arquivo Pessoal/Reprodução

Ex-assessor acusa candidato de “inflar dados” e manipular autorização de escutas

O ex-assessor Jedeão de Oliveira foi o braço direito de Odilon por mais de 21 anos

 

O juiz aposentado ainda acusou seu ex-assessor de armação política. “Depois de dois anos que o ex-servidor foi exonerado só agora, a dois dias do início do programa eleitoral no rádio e na televisão ele vem distribuir as informações à imprensa. A pedido ou a mando de quem”, questionou.

 

Entregue em julho deste ano, o documento com supostas denúncias ao magistrado foi encaminhado ao MPF com proposta de acordo de delação premiada pelo ex-assessor Jedeão de Oliveira, mas o órgão acabou negando o acordo por que não havia elementos mínimos (provas) para início de tratativas. Jedeão responde processo por transferir indevidamente, R$ 53 mil de uma conta judicial para um réu que tinha direito ao mesmo valor, quando atuava na 3ª Vara Federal de Campo Grande.

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