Leonardo Barbosa/Capital News
Henrique Meirelles (MDB) recebeu documento com informações sobre os setores produtivos, industriais e comerciais do MS
O candidato à Presidência da República pelo MDB, Henrique Meirelles, esteve na Casa da Indústria, em Campo Grande, na manhã desta segunda-feira (17) e falou sobre seus projetos de campanha para o Governo Federal, caso seja eleito. Meirelles, que foi diretor do Banco Central Brasileiro e ministro da Fazenda, participou de evento à convite do Sistema Fiems.
Acompanhado de seus colegas de partido, o candidato ao Governo do Estado, deputado Junior Mochi, da candidata a vice, Tânia Garib e dos senadores, Waldemir Moka e Simone Tebet, o presidenciável disse que o país passa por um período de insegurança e isso abala o mercado financeiro, inviabilizando o crescimento da economia. “O Brasil não pode voltar à aventura. Não podemos voltar àquela situação que vivemos há alguns anos atrás. O dólar tem subido por causa da preocupação com o futuro do nosso país. Com isso, os investidores estrangeiros diminuem as entradas de investimentos no Brasil porque estão com medo do que vai acontecer no Brasil, ou o que está acontecendo com os juros, que estão subindo e encarecendo os custos para todos os brasileiros, já que há preocupação com candidaturas extremistas”, afirmou o candidato.
Meirelles ainda falou sobre sua proposta de reforma tributária, juntando vários impostos em um só, facilitando assim, a arrecadação da União. “Nós vamos simplificar tudo isso, criando um imposto único, que vai concentrar todo o pagamento de forma simples e rápida, fazendo-se a locação para municípios e estado posteriormente. Com o corte das despesas nós vamos diminuir o déficit e criar um superávit com o país crescendo, isso vai permitir, também, cortar impostos da população, barateando o custo dos produtos”, argumentou.
Leonardo Barbosa/Capital News
Henrique Meirelles (MDB) participou de encontro na sede da Fiems nesta segunda-feira (17)
Em relação à criação de empregos, o candidato disse que vai gerar vagas através da retomada de obras inacabadas espalhadas pelo país. “Existem 7.400 obras paradas no país. Nós vamos retomar essas obras, imediatamente. Inicialmente aquelas que estão perto da conclusão. Depois aquelas que têm maior retorno social e de criação de empregos. Então isso já vai gerar um grande surto de crescimento e de contratação de mão de obra”, comentou Meirelles.
O ex-ministro da Fazenda ainda discursou sobre segurança e comentou, especificamente, sobre a região de fronteira no MS, que sofre com altos índices de criminalidade. “Segurança na fronteira, em primeiro lugar, tem que se usar tecnologia. Violência se combate com inteligência. Nós temos um satélite geoestacionário que vai mapear toda a fronteira. Sabemos que aqui, especialmente no caso do MS, com a grande extensão de fronteira seca, é exatamente onde a presença da tecnologia é absolutamente fundamental. A partir daí (precisamos de) ações rápidas, com policiamento na fronteira e mobilização de policiais de maneira que nós podemos bloquear completamente a entrada de armas ilegais e o aumento da violência. Mas é necessário uma negociação diplomática firme com os países vizinhos, porque não se pode ter uma segurança concreta, se nós temos ela só de um lado da fronteira”, explicou o candidato.
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