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2022 Domingo, 01 de Janeiro de 2023, 09:20 - A | A

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Retrospectiva 2022 - Cotidiano

No ano das expectativas, pandemia continua, esquerda é eleita e Brasil volta pra casa sem a taça do mundo

Covid-19, eleições, Copa do Mundo foram os temas que dominaram os noticiários esse ano

Vivianne Nunes
Especial para o Capital News
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RETROSPECTIVA 2022

Divulgação/PMCG

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OMS espera que fim da pandemia ocorra em 2023, mas vírus não desaparecerá

2022, o ano das expectativas! A espera pelo fim da pandemia do Covid-19, pelo resultado das eleições e pela final da Copa do Mundo causou uma verdadeira enxurrada de notícias em várias esferas. Em Mato Grosso do Sul não podia ser diferente e começamos o ano com muitas especulações sobre tudo o que viria. 

 

Apesar da espera pelo fim da pandemia que já entrava em seu terceiro ano e do alto número de vacinados no Estado, janeiro trazia em sua primeira semana, na reportagem da jornalista Elaine Silva, a seguinte manchete: Casos de Covid-19 aumentaram quase 14 mil em cinco dias no Estado. 

 

A informação divulgada pelo Capital News à época dava conta que em cinco dias foram confirmados 13.708 novas infecções pela doença em Mato Grosso do Sul, sendo 4.133 apenas em um dia. Apesar dos altos índices de infecção e de reinfecção registrados, houve queda no número de mortalidade, o que os profissionais da saúde atribuem à vacinação. 

 

Eleiçôes 2022: manifestações e bloqueios

Reportar News

Protestos em favor do Bolsonaro já duram mais de 48h na Capital

Manifestação em Campo Grande em frente ao Comando Militar do Oeste

Outro assunto que tomou os jornais em 2022 foi o resultado das eleições 2022, com a derrota em segundo turno  do atual presidente da República, Jair Messias Bolsonaro (PL), dando lugar ao candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PL) em uma diferença mínima no número de votos. Acontece que os ditos patriotas, contrários a essa vertente política e crendo em uma possível fraude, tomaram as ruas de todo o País e em nosso Estado não foi diferente.

Manifestações em frente ao CMO

 

Os contrários ao resultado apresentado pelas urnas concentraram-se em frente ao CMO (Comando Militar do Oeste), onde permaneceram acampados por muitos e muitos dias, ao som do hino nacional e de discursos acalorados que pediam desde a auditoria das urnas até o enfrentamento e intervenção por parte das forças armadas. 

 

Em meados do mês de novembro, pessoas que moram no entorno do CMO estiveram na Câmara Municipal de Campo Grande, durante sessão ordinária para solicitar apoio dos vereadores e acabar com os transtornos causados pelos manifestantes. 

 

Os moradores entregaram documento ao presidente Carlos Augusto Borges, o Carlão, solicitando providências. Representando os vizinhos da região, Eber Benjamin relatou que, além do caos no trânsito, com a via parcialmente interditada, barulho ocasionado por carros de som e fogos de artifício causavam muitos transtornos. 

 

No documento entregue aos vereadores eles pediam a intervenção jurídica e que a prefeitura de Campo Grande e governo do Estado fossem acionados para tomar medidas.

 

Rodovias

Reprodução de vídeo

Mato Grosso do Sul tem 20 pontos de interdição nesta segunda

Viajante registra bloqueio em rodovia do MS

Caminhoneiros também se mobilizaram para bloquear rodovias e as informações divulgadas à época davam conta de que o Mato Grosso do Sul teria sido o primeiro Estado do País a ter uma rodovia bloqueada diante dos manifestos. 

 

O fato foi registrado por volta das 21h15 do domingo (30) – cerca de uma hora e meia após o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) anunciar que Lula estava matematicamente eleito. 

 

Apenas quatro horas depois, já haviam ao menos 134 interdições, bloqueios e pontos de concentração espalhados pelo país. Segundo a diretoria da PRF (Polícia Rodoviária Federal), a velocidade com que manifestantes, principalmente caminhoneiros, agiram para fechar as rodovias, os pegou de surpresa. O movimento chegou ao ápice perto do fim da noite da segunda-feira (31), quando foram registradas 421 ocorrências. A partir daí, com a ação das forças de segurança, incluindo a Polícia Militar dos estados, o número começou a cair.

Valter Campanato/Agência Brasil

Ministro do STF pede relatório sobre efetivo policial da PRF

Alexandre de Moraes

 

As rodovias do Estado só começaram a ser desocupadas, de fato, após conflito com a PRF na manhã da terça-feira (1). As equipes passaram a intervir efetivamente nas ações realizadas depois que o Ministro Alexandre de Moraes determinou a liberação das rodovias do País. 

 

Segundo a PRF, os veículos que não obedecessem a ordem de desfazer o bloqueio seriam notificados e teriam seus veículos cadastrados. A nova decisão do STF previa multa de R$ 100 mil por hora, valendo a partir da meia-noite da terça (1).

 

No começo da manhã do dia 1º, a PRF precisou usar bomba de efeito moral para tirar os manifestantes na BR-163, mas em seguida as pessoas dispersaram e a rodovia foi liberada.

Twitter Oficial/FIFA

Argentina Messi

Lionel Messi, com o título no Catar, deve ser apontado como o jogador do ano pela Fifa

 

A Copa do Mundo não é nossa!

Em meio a crise política, social e econômica que tomou ruas e espaços por todo o País, colorindo de verde e amarelo ou vermelho, as ruas, as cores da bandeira prevaleceram a partir do mês de novembro. Isso porque uma outra esperança acendia no peito dos brasileiros e a política acabou dando lugar a outro palco: os gramados do Catar. Era a Copa do Mundo trazendo novos especialistas para dentro das redes sociais. Mas isso é papo para outra editoria, a de esportes.

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