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Política Quarta-feira, 15 de Agosto de 2018, 15:54 - A | A

Quarta-feira, 15 de Agosto de 2018, 15h:54 - A | A

ELEIÇÕES 2018

Após desistência de Pedro Chaves, Odilon emite nota falando em ‘covardia’

Em nota, o juiz disse que prefere estar ‘sozinho do que mal acompanhado’

Leonardo Barbosa
Capital News

Facebook/Senador Pedro Chaves

Após desistência de Pedro Chaves, Odilon emite nota falando de ‘covardia’

O senador Pedro Chaves (PRB) esperava ser o único candidato ao senado com apoio do PDT no MS

Poucas horas depois do senador Pedro Chaves (PRB) anunciar sua desistência à candidatura ao senado, o Juiz Odilon de Oliveira (PDT) emitiu uma nota falando em ‘covardia’.

 

A nota, distribuída por sua assessoria de imprensa, faz menções que podem ter ligação à renúncia de Chaves, que compunha aliança com o PDT para as eleições no Mato Grosso do Sul. O juiz aposentado fala da política como “arte de transformação da sociedade” e diz que prefere “estar sozinho do que mal acompanhado de egoístas, frouxos, covardes ou venáveis”. Sendo ainda mais incisivo, o candidato do PDT diz que “a desistência, mesmo no começo da batalha, é um autêntico exemplo de covardia”.

 

Pedro Chaves havia anunciado em uma carta enviada à direção do seu partido, a decisão de abandonar sua candidatura à reeleição no senado, por conta de uma aliança ‘espúria e silenciosa’ do PDT com o Podemos.

 

Confira na íntegra a nota do juiz Odilon de Oliveira:

 

“Quando resolvi deixar o cargo de juiz federal para ingressar na política, impus uma condição: não aceitar corruptos ao meu lado. Esqueci-me de incluir os covardes.

A honestidade não é uma virtude, mas um dever. Na política, arte de transformação da sociedade, antes sozinho do que mal acompanhado ou junto com egoístas, frouxos, covardes ou venáveis, sob pena de se andar pelo caminho de sempre.

 

 

A desistência, mesmo no começo da batalha, é um autêntico exemplo de covardia, de desmerecimento da confiança alheia. O verdadeiro soldado é aquele disposto a morrer lutando, se preciso for. O resto é simplesmente o resto.”

 

Odilon de Oliveira

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