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Esporte Domingo, 20 de Novembro de 2022, 10:12 - A | A

Domingo, 20 de Novembro de 2022, 10h:12 - A | A

Copa do Mundo

Catar e Equador abrem a 22ª Copa do Mundo neste domingo

Único jogo deste domingo é válido pelo Grupo A, com Holanda e Senegal que jogam na segunda

Rogério Vidmantas
Capital News

Twitter Oficial/FIFA

Catar Copa Estádio

Estádio Al Bayt, local do jogo que abre a Copa do Mundo entre Catar e Equador

Começa neste domingo (20) a Copa do Mundo do Catar, a 22ª edição da principal competição entre seleções. Pela primeira vez, o Mundial acontece fora do período em que tradicionalmente é disputado, entre os meses de maio e julho. No Estádio Al Bayt, às 12h (MS), a Seleção da casa enfrenta o Equador.

 

Em meio às polêmicas, o Catar chega à Copa como única cara nova entre os participantes. Os anfitriões terão a missão de não repetir o que fez a África do Sul em 2010, quando foi o primeiro país-sede a não passar da fase de grupos. Nos dois últimos Mundiais, porém, os times estreantes (Bósnia e Herzegovina em 2014, Panamá e Islândia em 2018) não foram ao mata-mata.

 

No Equador, que chega à quinta participação em Mundiais, a meta é pelo menos repetir 2006, na Alemanha, quando a equipe passou de fase pela primeira (e única) vez e chegou às oitavas de final. A seleção dirigida por Gustavo Alfaro fez a quarta melhor campanha das eliminatórias sul-americanas, atrás somente de Brasil, Argentina e Uruguai. O atacante Enner Valencia, principal artilheiro da história de La Tri, com 35 gols, é a maior esperança ofensiva da equipe, que tem o zagueiro Robert Arboleda, do São Paulo, recuperado de uma lesão grave de tornozelo, entre os convocados.

 

Catar e Equador abrem o Grupo A da Copa do Mundo. Holanda e Senegal, que se enfrentam na segunda-feira (21), às 12h (MS), no Estádio Al Thumama, em Doha, completam a chave. Os dois primeiros se classificam às oitavas de final, onde terão pela frente líder e vice líder do Grupo B (Inglaterra, Irã, País de Gales e EUA).

 

Mundial das Polêmicas

A questão climática foi um dos pontos polêmicos da escolha do Catar como sede da Copa, há 12 anos. Em reunião do Comitê Executivo da Federação Internacional de Futebol (Fifa), o país do Oriente Médio venceu a disputa com os Estados Unidos, levando a denúncias de compra de votos pelos asiáticos - que negaram as acusações. Notícias sobre mortes durante a construção dos estádios (segundo o jornal inglês The Guardian, mais de 6,5 mil trabalhadores imigrantes perderam a vida) e o receio quanto à postura da nação com a população LGBTQI+ e com as mulheres também vieram à tona, causando protestos e tensão.

 

Outro fator que torna a Copa deste ano marcante é que será a última no atual formato, com 32 seleções divididas em oito grupos, com quatro times. A partir da próxima edição, em 2026 (EUA, México e Canadá), o torneio reunirá 48 equipes, separadas em 16 chaves de três. A mudança foi anunciada pela Fifa em 2017 e foi aprovada por unanimidade no conselho da entidade. Será a primeira vez que as seis confederações terão representação garantida no Mundial - até 2022, o vencedor das eliminatórias da Oceania disputava uma repescagem internacional.

 

O palco do primeiro jogo da Copa é, também, um dos sete estádios construídos (entre os oito disponíveis) para o evento, sendo um dos únicos quatro fora da capital Doha, estando em Al Khor. Nenhum dos convocados da seleção da casa, porém, defende o clube da cidade, de mesmo nome, rebaixado à segunda divisão na última temporada. Entre os 26 jogadores convocados pelo técnico espanhol Félix Sánchez, metade atua no Al Sadd, atual bicampeão do Catar. Caso do atacante Hassan Al-Haydos, mais experiente do grupo, com 169 jogos vestindo a camisa catari.

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