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Reportagem Especial Sábado, 17 de Dezembro de 2022, 08:31 - A | A

Sábado, 17 de Dezembro de 2022, 08h:31 - A | A

Reportagem Especial

Copa do mundo: Que Brasil nada! Desde 98 vendedor torce pela Argentina

“O pessoal é brincalhão, acolhedor, não tem dó de gastar”, diz o vendedor

Renata Silva
Especial para o Capital News

Acervo pessoal

Copa do mundo: Que Brasil nada! Desde 98 vendedor torce pela Argentina

Em 2018 Wander com as argentinas na praia dos Ingleses em Florianópolis

“Eu sabia que o Neymar iria se machucar, o Brasil não passaria das quartas de final e a Argentina enfrentaria a França”, será que estamos diante de um vidente? Não, estamos diante de um torcedor campo-grandense fanático por copa e pelos Hermanos que previu tudo isso, o Wanderson.

“Desde pequeno falava que ia morar na Argentina, meu pai falava que eu era doido”


O termo "Hermanos", para quem não o conhece, se popularizou no esporte na década de 1960 e 1970 e faz parte da vida de Wanderson Ferreira de Oliveira, de 32 anos, desde que ele se conhece por gente. “Desde pequeno falava que ia morar na Argentina, meu pai falava que eu era doido”, completou.
 
Essa paixão pela Argentina é visível nas roupas que ele usa e nos enfeites que espalhou no local de trabalho. Vendedor, o rapaz tem duas bancas no camelódromo em Campo Grande e desde que a copa começou, só vai para o trabalho com “look argentino”: bermuda branca com detalhes azuis e camiseta da argentina.

Acervo pessoal

Copa do mundo: Que Brasil nada! Desde 98 vendedor torce pela Argentina

Os boxs do Wander no camelódromo estão enfeitado com as cores branco e azul


Além disso, quem chega nos boxs 214 e 215 se depara com balões das mesmas cores no teto e outros itens do futebol argentino também enfeitam o local. O Técnico de assistência em celular mora no bairro Los Angeles, na Capital.
 
Ele fala que a paixão pela Argentina vem desde pequeno, “quando tinha 8 anos, na copa de 1998 eu já assistia aos jogos torcendo para a Argentina'', acrescenta. Mas ele diz que o gosto se aflorou ainda mais após passar uma temporada em Florianópolis – SC.
 
Segundo ele, a praia, principalmente a dos Ingleses, é lotada de turistas argentinoso que a fez gostar ainda mais do país. Ele é fã do jogador Messi e além de gostar muito dele tem o sonho de conhecer a cidade de Córdoba, na Argentina.

Acervo pessoal

Copa do mundo: Que Brasil nada! Desde 98 vendedor torce pela Argentina

Na praia, churrasquinho era garantia de clientela argentina


O Wanderson morou durante três anos em Florianópolis e na praia vendia salada de frutas e churrasco para os clientes, a maioria, argentinos. “O pessoal é brincalhão, acolhedor, não tem dó de gastar, não pede desconto como o brasileiro pede. Se dá R$ 300 reais, paga e ainda dá gorjeta para o vendedor”, destacou.

“Eles se divertem ainda mais porque sabem que minhas previsões se confirmaram”


Quando voltou de Florianópolis, conseguiu comprar uma casa e os dois boxs no camelódromo onde trabalha de segunda à sábado das 8h às 18h. Os colegas que trabalham no entorno sabem da sua paixão pelos Hermanos, já ficaram bravos, mas hoje nem ligam. “Eles se divertem ainda mais porque sabem que minhas previsões se confirmaram”, destacou.

O palpite do vendedor para a final é Argentina contra a França, no entanto fala que independente de quem esteja na final contra os Hermanos, vai perder de 3 a 1.

 

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Na praia, churrasquinho era garantia de clientela argentina

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