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Cotidiano Quinta-feira, 24 de Maio de 2018, 13:03 - A | A

Quinta-feira, 24 de Maio de 2018, 13h:03 - A | A

Greve dos caminhoneiros

Postos de combustível têm fila e muitas mudanças de preço

Motoristas temem o desabastecimento, mas demonstram apoio ao movimento dos caminhoneiros

Flávio Brito
Capital News

A. Ramos/Capital News

Postos de combustível têm fila e muitas mudanças de preço

Devido a paralisação dos caminhoneiros, que já se prolonga por 4 dias consecutivos, motoristas de Campo Grande estão na corrida para garantir o combustível que ainda resta nos postos. Na manhã desta quinta-feira (23), a reportagem do Capital flagrou filas extensas em vários pontos da cidade. 

 

A. Ramos/Capital News

Postos de combustível têm fila e muitas mudanças de preço

Empresário Hudson correu para abastecer a moto

Apesar da preocupação com o desabastecimento dos postos na cidade, os motoristas da Capital tem demonstrado simpatia com o movimento  “Vamos um pouco mais de gasolina no carro, na moto, pra gente ter uma tranquilidade. Vamos apoiar essa greve porque esse Brasil está muito podre, estão só querendo explorar os brasileiros”, afirma Hudson Nunes, 71 anos, empresário. Hudson dividiu o trabalho de abastecer os veículos da família com a mulher. 

 

A. Ramos/Capital News

Postos de combustível têm fila e muitas mudanças de preço

Funcionário público Ananias disse apoiar a greve 

“O político tem que entender que a nação não é dele é do povo”, disse o funcionário público Ananias, de 54 anos, que também demonstrou apoio à greve. As entrevistas foram feitas nos postos localizados na rua Rui Barbosa com a João Pedro de Souza e na rua 14 de Julho, com a avenida Fernando Correia da Costa. 

 

Além das filas, os consumidores têm de lidar com a “montanha-russa” dos preços. Quem circulou pela cidade, na manhã desta quinta-feira, viu, em poucas horas, o litro da gasolina saltar de R$ 3,99 para R$ 4,059. 

 

Os caminhoneiros protestam contra a política de preços da Petrobras, que sobe e desce o diesel, e de outros combustíveis, considerando critérios como a variação do dólar e cotação do barril de petróleo no mercado internacional. Até às 12h53, 36 pontos das rodovias federais que cortam o Estado apresentavam pontos de interdição. 

 

A. Ramos/Capital News

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