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Cotidiano Domingo, 27 de Maio de 2018, 12:30 - A | A

Domingo, 27 de Maio de 2018, 12h:30 - A | A

crise

Postos da Capital são abastecidos gradativamente e filas ainda existem

Caminhões de combustíveis continuam sendo escoltados até postos, já que o protesto continua

Laura Holsback
Capital News

Deurico Brandão/Capital News

 Postos da Capital são abastecidos gradativamente filas são menores, mas existem

Posto da Padre João Crippa, centro da Capital

Equipes policiais e do Exército continuam as escoltas de caminhões para o abastecimento de combustíveis em postos de todas as bandeiras  em Campo Grande e cidades do interior de Mato Grosso do Sul, neste domingo (27). Os abastecimentos são feitos gradativamente e ainda muitos motoristas enfrentam filas, porém menores se comparadas aos primeiros dias em que a crise se instalou no país, em decorrência da greve dos caminhoneiros. Filas chegavam a ultrapassar sete quarteirões em alguns pontos da Capital.

 

No posto da rua Padre João Crippa, perto da Delegacia Especializada de Pronto Atendimento Comunitário (Depac), o abastecimento está normal e a fila de espera de motoristas chegava a uma quadra por volta das 11h30 de hoje. Lá o preço do litro da gasolina comum está R$ 4,19 e o álcool R$ 3,19.  No posto entre a rua Antonio Corrêa e Fernando Corrêa da Costa também havia fila pela manhã e o litro da gasolina custava R$ 4,29. 

 

De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, equipe de escolta acompanhou também pela manhã carreta de combustível de aviação até o Aeroporto da Capital para garantir a continuidade do serviço de vôos. 

 

Ainda conforme as informações, escoltas também são feitas para abastecimentos em cidades do interior como Dourados e Corumbá. Para a cidade branca, por exemplo, há previsão de chegada de sete carretas com 25 mil litros de combustíveis cada uma, às 14h

 

Não há previsão para que os abastecimentos de combustíveis no Estado sejam regularizados. De acordo com Edson Lazaroto, presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo e Lubrificantes MS (Sinpetro), pelo menos 50% das cidades ainda aguardam a chegada de combustíveis.

 

A greve dos caminhoneiros ainda continua e segundo o presidente do sindicato que defende a classe, Roberto Sinai, sem previsão de encerramento. No entanto, ele enfatiza que o trânsito nas rodovias já foi liberado.

 

Protesto

O começo dos protestos dos caminhoneiros que fez praticamente o Brasil parar, já que muitos serviços importantes tiveram de serem interrompidos, começou no domingo (20). Os bloqueios nas rodovias começaram no dia seguinte. A reivindicação é que pela redução dos impostos e contra o aumento do óleo diesel. “O combustível a R$ 4 ninguém agüenta”, reclamou o sindicalista Roberto Sinai. 

 

De acordo com a Agência Brasil, o ministro-chefe da Secretaria de Governo da Presidência, Carlos Marun, comprometeu-se a apresentar, neste domingo (27), ao presidente Michel Temer novas propostas do movimento dos caminhoneiros no esforço de acabar com a paralisação. Os caminhoneiros apelaram ainda que as medidas sejam estendidas a todo território nacional.

 

Os manifestantes querem desconto de 10% no valor do diesel que será cobrado na bomba, a ampliação desta redução de 30 para 60 dias e o fim da suspensão da cobrança de tarifa de pedágio para eixo elevado dos caminhões para todo o país.

Deurico Brandão/Capital News

 Postos da Capital são abastecidos gradativamente filas são menores, mas existem

Valor era de R$ 4,19 da gasolina no posto da Padre João Crippa

Deurico Brandão/Capital News

 Postos da Capital são abastecidos gradativamente filas são menores, mas existem

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Deurico Brandão/Capital News

 Postos da Capital são abastecidos gradativamente filas são menores, mas existem

Fila também existia, porém menor no posto da Antônio Corrêa do a Fernando Correa da Costa

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