A greve dos caminhoneiros em todo o Brasil já provocou a paralisação das atividades em 60% dos 6.201 estabelecimentos industriais de Mato Grosso do Sul. Ou seja, 3.720 indústrias no Estado estão sem produzir. O levantamento parcial, realizado pela Federação das Indústrias de MS (Fiems), analisa os três primeiros dias de paralisação.
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O número preocupa o presidente do sistema, Sérgio Longen, que alerta para atraso no pagamento dos salários dos 121.501 trabalhadores das indústrias sul-mato-grossenses.
“Se as indústrias estão paradas, elas não produzem. Se produzem, também não podem vender. Se não vendem, não podem ter os impostos recolhidos. Na próxima semana, não tem como pagar a folha de pagamento dos trabalhadores. Essa paralisação é uma preocupação imediata das empresas, pois elas não podem parar. Os caminhoneiros precisam entendem que os fretes também não serão pagos, porque não têm faturamento. É um momento grave para a economia brasileiras, mas não é com paralisação do transporte de cargas que vamos resolver essa situação”, declarou.
Para o presidente da Fiems, é necessário redefinir o modelo de reajuste de preço dos combustíveis, “porque não é aceitável simplesmente acatar os parâmetros adotados pela Petrobras, que enxerga apenas o seu lado como empresa”. Entretanto, na avaliação dele, a forma de protesto utilizada pelos caminhoneiros preocupa. “Entendo que é justa a manifestação e está dentro do direito democrático da categoria, mas interromper a produção de setores que abastecem a sociedade não é correto e isso eu não posso concordar”, afirmou.
Logen esteve em Brasília, nesta quarta-feira (23), em reunião com lideranças empresariais e políticas. De acordo com o presidente da Federação, foi colocado como projeto a sugestão de transferir aos Estados, via redução do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), a solução para a crise. “Porém, no meu entendimento, caso essa proposta avance, nós teríamos um novo tipo de problema. Se a União e os Estados não podem baixar impostos e se a Petrobras não pode rever a sua política de preço, como é que vamos sair desse impasse”, questionou.
Redução no preço
O presidente da Petrobras, Pedro Parente, anunciou na noite de quarta-feira (23) uma redução de 10% no valor do diesel nas refinarias por 15 dias. Na prática, a medida resulta numa queda média de R$ 0,25 por litro nas bombas dos postos de combustível.
A redução vale apenas para o diesel e começa a valer a partir desta quinta-feira (24). O custo do combustível nas refinarias nos próximos 15 dias será de R$ 2,1016. Ao fim do período, a tarifa será corrigida de forma progressiva até voltar a operar de acordo com a política de preços adotada pela estatal.
A Petrobras espera que a decisão contribua para uma possível trégua na paralisação e que, nesses 15 dias de queda dos preços, o governo e caminhoneiros consigam encontrar uma solução definitiva.
A estatal estima que a medida levará a uma redução de receita de R$ 350 milhões nos 15 dias. Considerando impostos e outras despesas que incidiriam nesse valor, o impacto no caixa da empresa é calculado em aproximadamente R$100 milhões. Como a decisão é exclusivamente da diretoria da empresa, essa perda não é reembolsada pelo governo federal.
De acordo com Pedro Parente, a continuidade da paralisação poderia gerar outras perdas à Petrobras, já que o funcionamento das refinarias também depende do transporte rodoviário. A diretoria avaliou que, se a greve persistir e a produção nas refinarias for totalmente interrompida, o faturamento poderia cair em torno de R$ 90 milhões por dia.
Em entrevista para Agência Brasil, Parente afirmou que “a ideia é evitar impactos negativos tanto para a população como para as operações da própria empresa. É uma medida de caráter excepcional. Não representa uma mudança na política de preços da Petrobras".
JBS
A JBS, uma das líderes globais da indústria de alimentos, anunciou, em nota oficial à imprensa, a paralisação de algumas unidades de carne bovina, aves e suínos. A medida foi tomada devido a impossibilidade de escoar a produção.
"A JBS vem monitorando os impactos da greve dos caminhoneiros e está adotando medidas em suas operações (fábricas) e logística, que inclui a paralisação de algumas unidades de carne bovina, aves e suínos, em razão da impossibilidade de escoar sua produção. As paralisações têm como foco principal os estados de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul, e em menor escala, também em Minas Gerais e Mato Grosso do Sul".
(Matéria alteradas às 15:43 para acréscimo de informação)