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Cotidiano Quarta-feira, 30 de Maio de 2018, 08:52 - A | A

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PARALISAÇÃO

ICMS será reduzido se rodovias forem desbloqueadas e preço refletir nas bombas

A promessa foi feita ontem pelo governador de MS

Laura Holsback
Capital News

Divulgação/Governo de MS

ICMS do diesel será reduzido se rodovias forem desbloqueadas e preço refletir nas bombas

Reunião aconteceu nesta terça-feira

Em reunião que aconteceu nesta terça-feira (29), o governador Reinaldo Azambuja acenou a possibilidade de reduzir a alíquota do ICMS do óleo diesel de 17% para 12%. Porém, a exigência é que haja o desbloqueio das rodovias por parte dos caminhoneiros e que os valores reflitam diretamente nas bombas

 

“O nosso objetivo é que seja retomada a normalidade e que a redução chegue às bombas. Assumido esses compromissos encaminhamos o projeto para a Assembleia Legislativa”, afirmou o governador.

Durante reunião os representantes do setor produtivo e dos caminhoneiros autônomos assumiram o compromisso de assinar o acordo e de liberar as rodovias, ocupadas há nove dia. “Aqui no Estado a nossa reivindicação foi atendida, agora depende da gente colocar o caminhão para trabalhar o mais rápido possível”, disse Giuliano Rogério de Souza, um dos representantes dos caminhoneiros presente na reunião realizada na Governadoria.

 

Reinaldo Azambuja disse que o governo sempre esteve aberto ao diálogo para assegurar que a população e as empresas de Mato Grosso do Sul não fossem prejudicadas com o bloqueio das rodovias, com o desabastecimento que afetou os consumidores e a paralisação das atividades, que trouxe prejuízos de R$ 100 milhões por dia às indústrias e R$ 80 milhões à agropecuária. E lembrou que em 2015, a administração estadual havia reduzido o ICMS do diesel no mesmo percentual, “só que os consumidores não foram beneficiados com a redução nas bombas”.

 

Para que isso não ocorra desta vez, o governador vai se reunir nesta quarta-feira (30) com o Sindicato das Revendedoras de Combustíveis e Lubrificantes (Sinpetro) e com as distribuidoras para que assumam o compromisso de repassar no varejo a diminuição do imposto do óleo diesel.

 

O presidente da Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul (Fiems), Sérgio Longen, elogiou Reinaldo Azambuja pela postura, pois abrir mão da arrecadação “exige sacrifício do Governo do Estado”. O governador destacou que, para que o consumidor também seja beneficiado por esse acordo, entidades como o Procon e a OAB/MS e os próprios caminhoneiros, devem fiscalizar para que o compromisso de redução do preço nas bombas seja cumprido.

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