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Cotidiano Sexta-feira, 25 de Maio de 2018, 11:03 - A | A

Sexta-feira, 25 de Maio de 2018, 11h:03 - A | A

GREVE DOS CAMINHONEIROS

Estoque de combustíveis na Capital deve durar até ao meio-dia, estima Sinpetro-MS

Mais de 40 cidades do interior também estão sem suprimento, informou entidade que representa o setor

Flávio Brito
Capital News

A. Ramos/Capital News/Arquivo

Estoque de combustíveis na Capital deve durar até ao meio-dia, estima Sinpetro-MS

Situação pode mudar ao longo dia 

“Neste momento, 90% dos postos estão desabastecidos e o restante deve acabar às 12h. Mais de 40 cidades do interior também estão sem combustível”, estima o Sinpetro (Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis, Lubrificantes e Lojas de Conveniência de Mato Grosso do Sul), sobre a situação do setor nesta sexta-feira (25). 

 

Segundo a entidade, a base que repõe os estoques dos postos tem combustível, mas os caminhões-tanque não conseguiram deixar o local por conta dos  protesto contra os aumentos de preço, além dos bloqueios realizados pelos caminhoneiros nas estradas.

 

A ministra da Advocacia-Geral da União (AGU), Gracie Mendonça, disse nesta quinta-feira (24) que o governo federal já conseguiu na Justiça 15 liminares que obrigam os caminhoneiros a desbloquearem as rodovias federais.

 

Segundo ela, a AGU já entrou com 30 liminares na Justiça para assegurar que a paralisação nacional dos caminhoneiros seja considerada ilegal. Gracie Mendonça também informou que a AGU se colocou à disposição do Ministério da Segurança Pública para garantir o cumprimento das decisões judiciais.

A. Ramos/Capital News/Arquivo

Estoque de combustíveis na Capital deve durar até ao meio-dia, estima Sinpetro-MS

Os caminhoneiros protestam há cinco dias contra os seguidos aumentos do preço do diesel. O movimento já impacta no abastecimento de combustível e alimentos em algumas regiões do país, como é o caso de Campo Grande, no caso dos supermercados, da Ceasa e do setor de farmácias.

 

As principais reivindicações da categoria são: redução de impostos sobre o preço do óleo diesel, como PIS/Cofins e ICMS, e o fim da cobrança de pedágios dos caminhões que trafegam vazios nas rodovias federais concedidas à iniciativa privada.

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