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Cotidiano Sexta-feira, 25 de Maio de 2018, 17:07 - A | A

Sexta-feira, 25 de Maio de 2018, 17h:07 - A | A

GREVE dos caminhoneiros

Temer anuncia em uso das forças de segurança e Abcam ordena retirada de interdições

“A culpa do caos que o país se encontra hoje é reflexo de uma manifestação tardia do presidente Michel Temer”, diz representante da categoria

Flávio Brito
Capital News

Marcos Corrêa/PR

Temer anuncia em uso das forças de segurança e Abcam ordena retirada de interdições

Presidente da República, Michel Temer, durante declaração à imprensa

CapitalTV

Depois de o presidente Michel Temer (MDB) afirmar que vai implementar um plano de segurança para superar os efeitos do desabastecimento gerado pela greve dos caminhoneiros,  a Associação Brasileira dos Caminhoneiros – Abcam, “preocupada com a segurança dos caminhoneiros envolvidos, vem publicamente pedir que retirem as interdições nas rodovias, mas, mantendo as manifestações de forma pacífica, sem obstrução das vias”, diz nota divulgada na tarde desta sexta-feira (25).

 

A decisão da entidade foi anunciada poucas horas depois de Temer fazer um pronunciamento em rede de rádio e TV.  “Comunico que acionei as Forças Federais de Segurança para desbloquear as estradas”, disse o titular do Planalto. “Vamos garantir livre circulação e o abastecimento”. As forças federais de segurança envolvem o Exército e a Polícia Rodoviária Federal (PRF). No caso das estradas estaduais, deve ser acionada a Polícia Militar (PM).

 

Temer citou que foram atendidas 12 reivindicações, inclusive a redução do preço do diesel, pela qual a União vai ressarcir a Petrobras. “Eles se comprometeram a encerrar a paralisação imediatamente. Esse deveria ter sido o resultado do diálogo. Muitos caminhoneiros estão fazendo sua parte, mas uma minoria radical tem bloqueado as estradas”, disse o presidente. “Quem age de maneira radical está prejudicando a população e será responsabilizado”.

 

“Desde o início da semana, o Brasil e os brasileiros vêm sofrendo com a paralisação de caminhoneiros. Ainda no domingo, começamos a tomar providências para atender suas demandas”.

 

O presidente listou a série de reivindicações prioritárias, que, segundo ele, foram atendidas no dia anterior em acordo fechado à noite com quem o governo considera serem as lideranças nacionais do movimento.Mesmo depois de o governo ter anunciado que obteve uma trégua de 15 dias com os caminhoneiros após garantir por 30 dias o tempo de congelamento com 10% de desconto no preço do óleo diesel, os protestos prosseguem nesta sexta-feira. O presidente assinou um decreto para implementar as medidas.

 

O Palácio do Planalto também aceitou estabelecer uma política de periodicidade mensal de reajustes do combustível, com os eventuais impactos econômicos causados pelo não reajuste diário na Petrobras também sendo bancados pelo Tesouro Nacional.

 

“Muitos caminhoneiros estão fazendo sua parte, mas, infelizmente, tem uma minoria radical que tem bloqueado as estradas”, afirmou Temer. “O governo, agora, terá a coragem de exercer sua autoridade em defesa do povo brasileiro”, acrescentou, ressaltando que a medida para uso das forças federais de segurança vai garantir a livre circulação e o abastecimento do país.

Marcelo Camargo/Agência Brasil

Temer anuncia em uso das forças de segurança e Abcam ordena retirada de interdições

Caminhoneiros protestam contra a alta no preço do combustível

 

Veja a nota diculgada pela Abcam

“Após o pronunciamento do presidente da República, Michel Temer, no início da tarde desta sexta-feira, 25, a Associação Brasileira dos Caminhoneiros – Abcam, preocupada com a segurança dos caminhoneiros envolvidos, vem publicamente pedir que retirem as interdições nas rodovias, mas, mantendo as manifestações de forma pacífica, sem obstrução das vias.

 

Já mostramos a nossa força ao Governo, que nos intitularam como minoria. Conseguimos parar 25 estados brasileiros com mais de 504 interdições.

 

Vale lembrar que a Abcam continua sem assinar qualquer acordo com o Governo e mantém o pedido de retirada do PIS/Cofins sobre o óleo diesel.

 

A culpa do caos que o país se encontra hoje é reflexo de uma manifestação tardia do presidente Michel Temer, que esperou cinco dias de paralisações intensas da categoria. Estamos desde outubro do ano passado na expectativa de sermos ouvidos pelo Governo. Emitimos novo alerta no dia 14 de maio, uma semana antes de iniciarmos os protestos.

 

É lamentável saber que mesmo após tanto atraso, o presidente da República preferiu ameaçar os caminhoneiros por meio do uso das forças de segurança ao invés de atender às necessidades da categoria.

 

Sendo assim, nos resta pedir a todos os companheiros que desobstruam as rodovias e respeitem o decreto presidencial.

 

JOSÉ DA FONSECA LOPES

Presidente da ABCAM”

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lauzino lino honorato 25/05/2018

este presidente eu um filho da puta filho de satas filho do capeta o povo brasileironao colocou ele la na presidência ele entrou de enxerido agora ele sentiu o peso do povo e que dar uma de santinhho sr presidente pega sua mala e some do poder vai pro inferno que te carregue some do meu Brasil deixa o nosso povo em paz filho de satanás terminei mais com uma vontade de te dar uma piza lazarento dos inferno

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