Com mais de 900 mil habitantes, Campo Grande chega aos 123 anos, comemorados neste dia 26, como um polo de desenvolvimento econômico e sociocultural de primeira grandeza no panorama da modernização estrutural do Brasil contemporâneo.
Desde as cabanas rústicas em que José Antônio Pereira e seus familiares se instalaram, em 1872, na confluência dos córregos mais tarde batizados Prosa e Segredo, até a Campo Grande hoje nacionalmente reconhecida como Capital moderna e aprazível, sucessivas gerações contribuíram para edificar, em espaço tão generosamente apropriado, uma cidade que sintetiza o próprio processo de vertiginosa ocupação/transformação do Centro-Oeste.
A propósito, há dois anos, em artigo sobre o 121º aniversário de nossa Capital, observávamos que, além do feito extraordinário de liderar aquela ‘frente mineira de ocupação’, José Antônio Pereira já mereceria as honras da história por dois outros motivos importantes:
“Não fosse por tudo o mais que derivou de sua empreitada civilizatória tracionada por carros de boi, José Antônio Pereira já mereceria lugar de destaque no panteão da história desta nossa Capital Morena: Pelo intuitivo saber com que escolheu o espaço geográfico privilegiado para abrigar a cidade, e pela inspirada decisão de batizá-la, quando ainda era um mero povoamento de cabanas rústicas, com o nome que há 121 anos lhe confere grandeza, dignidade e fundadas esperanças de ser sempre maior: Campo Grande.”
Caminhando para o primeiro milhão de habitantes, Campo Grande enfrenta, aos 123 anos, desafios e vicissitudes comuns a qualquer cidade brasileira de seu porte, com déficits ‘naturais’ em setores cruciais como os de saneamento, habitação e transportes. Contudo, em 2021 foi considerada a sétima (primeira no Centro-Oeste) melhor Capital brasileira para se viver, superando metrópoles como Rio de Janeiro, Porto Alegre e Salvador, segundo o estudo Desafios da Gestão Municipal (DGM), da organização Movimento Brasil Competitivo.
- Saiba mais
- Pandemia: que papel teremos quando a tragédia virar história?
- Desenvolvimento de MS: Educação, fator decisivo
- LC Nº 31 de 11/10/1977: 44 anos da criação de MS
- Saúde, direito de todos: Há 34 anos, constituinte definia princípios do SUS
- LC 173/2020: TCE-MS e MPMS alertam sobre contrapartidas a apoio da união
- CAEPE/MS: Educação, desafio de todos
- Os TCs e a democracia: Artigo traz reflexão oportuna
- Pandemia: Vacina contra Covid-19 é bem público essencial
- Eleições 2022: Sensatez pela democracia
- Tóquio 2020: Evento histórico perdeu oportunidade única
- Cobertura da mídia: Guerra na ucrânia eclipsa pandemia
- Um marco de nosso avanço
- Futuro não é um destino, Mas um lugar a construir
- O heroísmo dos profissionais da saúde
- O TCE-MS, o eSocial e A Unificação Virtuosa
- Solidariedade como dever social e ético
- Decisão do INEP: Desafio urgente para a educação
- Caso Henry: violência contra a criança não distingue classe social
- Voto feminino, 92 anos: História de lutas e conquistas
- COP26: O futuro do planeta em debate
- Censo escolar 2021: Um inventário desafiador
- Sequela social: pandemia expõe e agrava desigualdades na educação
- Alimentação escolar: Garantir nutrição adequada é dever do gestor público
- Gastos emergenciais: A relevância do tce-ms no contexto da pandemia
- Garantia de qualidade: Reconhecimento e estímulo
- Tensões Institucionais: Democria exige resgatar diálogo
- TCE-MS avança bases de nova cultura de governança
- Educação na pandemia: Dois professores, duas histórias dignificantes
- O papel decisivo do SUS no combate à Covid-19
- Com EAD, TCE-MS qualifica a governança
- ADI do PDT abre judicialização
- Setembro Amarelo: Prevenção ao suicídio, um desafio de todos
- Marechal da paz: Nossa dívida com rondon
- Pantanal: MPEs unem MS e MT em defesa do bioma
- Desafio contemporâneo: A relevância institucional do TCE-MS
- Governança pública: Por uma cultura da integridade
- Agenda 2030 da ONU: desenvolvimento sustentável é desafio comum e urgente
- Fogo no Pantanal: Sinais de alerta para tempos desafiadores
- Pesadelo real: Fome no Brasil é drama diário de 19,3 milhões
- Busca ativa escolar: Responsabilidade com o futuro
- Dia internacional da mulher: igualdade de gênero é conquista em construção
- Encontro nacional: Em pauta, TCs e democracia
- Covid-19: Consciência cidadã é arma de defesa coletiva
- Crianças e adolescentes: UNICEF Propõe que Municípios Reduzam Índices Sombrios
- A retomada do Aquário do Pantanal
- Hora é de união de todos contra o inimigo comum
- Combate à corrupção, desafio civilizatório
- Um Pantanal, Dois Estados E o Nosso Dever Comum
- Guerra na Ucrânia: Insensatez dos homens, provação para mulheres
- 25/03, Dia da constituição: Data impõe refletir sobre os riscos do radicalismo
- Fronteiras da inovação: TCE-MS e governo digital
- Cultura da inovação: Déficit de TI desafia pequenos municípios
- Corredor bioceânico: Fórum é marco de avanço
- PNPC: Informação como arma contra a corrupção
- O TCE-MS em 2021: Um ano de respostas aos desafios
- O contágio das mentes: A politização da pandemia e o risco de graves “sequelas sociais”
- Duas presidenciáveis: Protagonismo da mulher sul-mato-grossense
- LGDP: Por uma cultura da proteção de dados
- TCE-MS, 40 anos: Homenagear nossa história é preparar o futuro no presente
- SÍMBOLOS NACIONAIS: Civismo, a essência da nacionalidade
- Profissionais da saúde mostram que humanidade pode ser melhor
- A Importância da Prevenção ao Suicídio
- Pandemia impõe revisão de valores como tributo
- Revisionismo histórico: Tiradentes, um mártir em questão?
- Tecnologia & cidadania: estrutura virtual a serviço do controle externo eficaz
- Mudança climática: Relevância dos órgãos de controle
- Violência na fronteira: Escalada exige pacto binacional
- Mortes violentas: Tragédia brasileira
- Risco real: Radicalismo ideológico bloqueia diálogo sensato
- Qualidade do gasto público: Ainda sobre a relevância dos TCS para a democracia
- Enfrentamento da Covid-19 o TCE-MS, a crise sanitária e a responsabilidade permanente
- Campanha eleitoral: Que a sensatez permaneça
- MS lidera perda: Água de superfície: o Desastre além do fogo
- O papel transformador do “TCE-MS Sem Papel”
- Recondução Amplia Empenho Pela grandeza da Corte
- Distância Salutar
- SUS deve ser robustecido para desafios pós-pandemia
- O incentivo à doação de órgãos
- Ideias convergentes sobre o legado do SUS
- Declínio da pandemia: Sensação de alívio não descarta cuidados e solidariedade
- Brasil contemporâneo: O fenômeno dos ‘gurus’ digitais
- Energia mais cara: nível crítico de represas põe em alerta o sistema elétrico
- Desafio contemporâneo: A relevância institucional do TCE-MS - 2
- Bacia do prata: Infraestrutura e integração
- Biênio 2021-2022: no discurso de posse, compromissos renovados
- Marco do saneamento, dois anos: Avanços e percalços
- A dança dos Insensatos: Festas clandestinas “celebram” a morte
- TCE-MS e os desafios contemporâneos: Uma tarefa transformadora
- Um ano de pandemia: apoio a pequenos municípios será decisivo após covid-19
- MS, 45 anos: Breve história, grandes avanços
- Localização e Nome Atestam a Notável Visão do Fundador
- Sem precedente, crise do COVID-19 testa nosso senso de humanidade
- Eleições 2020: município é espaço vital para efetivação da plena cidadania
- O perigo do radicalismo ideológico
- Covid-19 “suspendeu” calendário gregoriano
- Mudança de Paradigmas
- Pantanal: Ficção e realidade
- Cada vez mais frequentes: crises hídricas são alerta de que água é recurso finito
- Reconhecimento: Servidor público, agente da cidadania
- Volta às escolas: A retomada do ensino presencial
Com a implantação do estado de Mato Grosso do Sul, em 1979, coincidindo com a aceleração do processo de profunda modernização tracionado pelo agronegócio, Campo Grande se tornava, a um só tempo, Capital de uma nova e promissora unidade da federação e um polo urbano em torno do qual iriam gravitar todos os reflexos e demandas dessa notável transformação econômica e social.
Ao longo das últimas quatro décadas, seja como Capital – sede dos poderes e das instituições que regem os destinos do estado –, seja como centro galvanizador dos extraordinários avanços alavancados pelo agronegócio, Campo Grande tem se consolidado como metrópole regional capaz de responder às demandas, cada vez maiores e mais sofisticadas, do vertiginoso desenvolvimento experimentado por Mato Grosso do Sul.
Assim, Campo Grande chega ao marco dos 123 anos não só como uma das capitais com melhor qualidade de vida, mas também como cidade-síntese da vanguarda de transformação social, econômica e cultural protagonizada em todo o nosso estado por uma sociedade que se apressa de construir o futuro. E que se orgulha de sua Capital Morena.
*Iran Coelho das Neves
Presidente do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul.
• • • • •
A veracidade dos dados, opiniões e conteúdo deste artigo é de integral responsabilidade dos autores e não reflete, necessariamente, a opinião do Portal Capital News |