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Cotidiano Segunda-feira, 28 de Maio de 2018, 15:32 - A | A

Segunda-feira, 28 de Maio de 2018, 15h:32 - A | A

Greve do Caminhoneiros

Abastecimento de GLP é afetado pela greve dos caminhoneiros

Sindicato que representa revendas no Estado estima que estoque deve durar mais dois dias

Flávio Brito
Capital News

Perfil News

Consumidores ficam sem gás de cozinha

Gás de cozinha não é considerado um insumo essencial e tem sido barrado nas rodovias, afirma sindicato

O Sindigás informa que algumas praças ainda possuem um estoque mínimo de GLP, apesar da situação caótica do abastecimento do produto em todo o Brasil. Por ele ser armazenável,  tem a vantagem de permitir ao consumidor contar com uma reserva, em média, de até 22 dias. Grevistas e forças policiais estão permitindo apenas a passagem de caminhões com GLP granel para abastecer serviços essenciais, como hospitais, creches, escolas e presídios. 

 

De acordo com o sindicato que representa as revendas em Mato Grosso do Sul, o estoque deve durar mais dois dias, já que os cerca de 5.600 estabelecimentos que atendem em todo o Estado tem apenas o estoque adquirido antes do início da greve, no dia 21 de maio.

 

Porém, caminhões com botijões de 13 kg, 20 kg, 45 kg vazios ou cheios com nota fiscal a caminho das revendas não são reconhecidos pelos grevistas como abastecimento de um serviço essencial, o que é um equívoco, pois o produto nessas embalagens também pode ser destinado ao abastecimento de serviços essenciais, afirma a entidade. 

 

De acordo com a assessoria do  setor de GLP trabalha com uma logística reversa, na qual é imprescindível o retorno dos botijões vazios às bases para serem engarrafados. “O Sindigás reitera que há gás nas bases. O problema no abastecimento deve-se às dificuldades de escoamento do produto pelas rodovias do país”, esclarece a entidade. 

 

“É necessário que grevistas e as autoridades que atuam nesse momento de crise, como Polícia Rodoviária Federal, ANP, Exército, entre outros atores, compreendam que o GLP é um produto essencial para o bem-estar da população e que permitam o trânsito das carretas a granel e dos caminhões com os botijões, sejam vazios ou cheios”. informa o Sindigás, em nota.

 

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