Durante este mês, haverá uma programação especial em todo o Mato Grosso do Sul, com realização de audiência pública, palestras em instituições de ensino e divulgação de conteúdos específicos sobre o tema. Todas as ações fazem parte da campanha “Maio Laranja”, de combate ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes. Com o tema “O Amor é a Maior Proteção”, o intuito é diminuir os índices de violência através da conscientização coletiva.
Um dos destaques, é a cartilha “A culpa não é minha”, que de maneira didática mostra aos jovens como identificar e denunciar os abusos. O material também pode ser acessado online. A publicação, de autoria de Viviane Vaz, conta a história da personagem Clara, abusada por um membro da própria família. A narrativa mostra as angústias da menina, as alterações em seu comportamento e a iniciativa em contar o abuso a alguém de sua confiança.
“Precisamos conversar com nossas crianças e acreditar naquilo que elas nos dizem, pois muitos ainda não acreditam”, explicou a autora, que também é coordenadora do Projeto Nova – instituição que promove ações para ajudar pessoas envolvidas na exploração sexual, vitimizadas pela violência (física, sexual e psicológica), expostas a drogas, entre outras situações.
“Precisamos conversar com nossas crianças e acreditar naquilo que elas nos dizem, pois muitos ainda não acreditam”
“Nas abordagens para prevenção de abuso e exploração infantil, para com crianças de 06 a 12 anos, usamos uma linguagem lúdica, falando sobre o corpo, quanto ele é precioso 'só dela’, falamos que o corpo também tem partes que são íntimas ‘que só você pode pegar’, que privacidade é muito importante, e também que temos que respeitar o corpo do outro”, explica Viviane, sobre este importante e necessário trabalho desenvolvido por ela.
“Falamos sobre ‘toques bons e toques ruins’, que o nosso coração funciona como um alerta para nos mostrar se algo é bom ou ruim para nós, e que quando toques deixam o coração triste é preciso compartilhar com alguém para ajudar, identificar sentimentos”, completa a psicanalista e coordenadora do Projeto Nova, que é referência em assistência às famílias das crianças vítimas de abuso sexual, em Campo Grande.
“Para adolescentes". é possível usar uma linguagem mais aberta e falar sobre os perigos da internet e cibercultura, cuidados com os nudes, cuidado com as brincadeiras e piadinhas acerca do outro, sobre respeito às leis e ao próprio desenvolvimento humano, da qual o adolescente está passando. Cuidados sobre os perigos de pessoas induzirem/seduzirem para exploração e tráfico humano. Também abordamos sobre ideação suicida, automutilação e as demais consequências do abuso”.
“Para os pais e educadores é necessário instruir para perceber os sinais que a criança traz. Afinal a criança muitas vezes não tem noção do que os abusos podem causar, e fala através do comportamento”, completa.
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SINAIS NA CRIANÇA
• Sequelas físicas (marcas, dores, DST)
• Mudanças emocionais bruscas;
• Dificuldade de ligação afetiva e amorosa;
• Sexualização exacerbada;
• Dependência química (esquecer a dor);
• Baixa Auto-estima, auto-imagem distorcida;
• Teme alguém em particular;
• Choro sem motivo aparente;
• Sentimento de estar suja;
• Cobrir excessivamente o corpo;
• Intenção de suicídio;
• Alteração no controle de materiais fecais;
• Condutas auto-agressivas;
• Distúrbios no sono e/ou apetite;
• Comportamento regredido;
• Dificuldades nas atividades escolares;
O QUE FAZER
• Não falar do que “eu suspeito” com a criança. Apenas fazer perguntas.
• Falar do que é concreto não de hipóteses
• Observação no relacionamento com a família, dialogar sem “achismos”
• Não reagir de maneira a trazer mais angústia para a criança.
• Não a repreenda se o abuso ocorreu porque ela desobedeceu a regras básicas
• Procure apoio em sigilo (amigos, conselheiros, profissionais, policiais, etc.)
• Jamais exponha a história da criança para terceiros
• Procurar o Conselho Tutelar
• Crie segurança para que não aconteça novamente
• Acima de tudo proteger a criança!!!
Nosso desafio é transformar o ciclo de violência e agressividade num ciclo de afetividade.
O art. 4º do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA, Lei Nº 8069/90), assegurado pelo art. 227 da Constituição Federal de 1988, aponta que assegurar à criança e ao adolescente os seus direitos é dever:
• da família
• da sociedade
• do Estado
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