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Polícia Sexta-feira, 27 de Setembro de 2019, 08:10 - A | A

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Desdobramento

Investigação sobre arsenal tem Jamil Name e filho presos

Operação do Gaeco tem apoio do Garras e Batalhão de Choque

Elaine Silva
Capital News

Deurico/Capital News

Investigação sobre arsenal tem Jamil Name e filho presos

Ambos já foram presos pelo Garras

Operação envolvendo o arsenal apreendidos com um guarda municipal, acabou com a prisão preventiva do empresário Jamil Name e o filho dele Jamil Name Filho, nesta sexta-feira (27). Os dois foram detidos durante a Operação Omertá, que envolve o Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Garras), Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) e o Batalhão de Choque da Polícia Militar.

 

A operação foi deflagrada para cumprimento de 13 mandados de prisão preventiva, dez de prisão temporária e 21 mandadose de busca e apreensão, todos em Campo Grande. O foco é uma organização criminosa atuante na prática dos crimes de homicídio, milícia armada, corrupção ativa e passiva, dentre outros.

Deurico/Capital News

Investigação sobre arsenal tem Jamil Name e filho presos

Ambos já foram presos pelo Garras

 

Pai e filho foram presos no condomínio de luxo Bela Vista, onde também está sendo cumpridos mandados de busca e apreensão, segundo informações da ambos são suspeitos de envolvimento com uma organização criminosa, uma milícia que estaria envolvida em execuções recentes na Capital.  

 

Omertà é um termo da língua napolitana que define um código de honra de organizações mafiosas do Sul da Itália. Fundamenta-se num forte sentido de família e num voto de silêncio que impede cooperar com autoridades policiais ou judiciárias, seja em direta relação pessoal como quando fatos envolvem terceiros.

 

Arsenal

Marcelo Rios foi abordado no cruzamento da Avenida  Eduardo Elias Zahran com Rodolfo José Pinho, no Jardim São Bento. Ele estava com um carregador de pistola com capacidade para 30 munições. Foram apreendidos dois fuzis AK de calibre 762, uma espingarda calibre 12, uma carabina de calibre 22, 4 fuzis de calibre 556, 17 pistolas de calibres 9, 22, 40 e 45 milímetros, 33 carregadores de pistola, 18 carregadores de fuzil, um revólver calibre 357, dois bloqueadores de sinal e aproximadamente 700 munições de diversos calibres.

 

Foram três mortes com fuzil AK47: Ilson Martins de Figueiredo (policial militar reformado e então chefe da segurança da Assembleia Legislativa), Orlando da Silva Fernandes (ex-segurança do narcotraficante Jorge Rafaat) e universitário Matheus Coutinho Xavier (a suspeita é de que o alvo fosse seu pai, um policial militar reformado).

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