A Operação Ometá tem policiais e guardas municipais presos, além do empresário Jamil Name e o filho dele Jamil Name Filho. A ação aconteceu nesta sexta-feira (27). Foram presos Vladenilson Olmedo, Federico Maldonado, Márcio Cavalcanti e os guardas municipais Igor, Arantes, Eronaldo e Peixoto, além de um policial federal, preso em Bonito (MS), que não teve o nome divulgado e um policial militar aposentado identificado como Anderson Correia.
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Os presos foram encaminhado para o Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Garras), que dá apoio a ação do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), assim como o Batalhão de Choque da Polícia Militar.
A operação foi deflagrada para cumprimento de 13 mandados de prisão preventiva, dez de prisão temporária e 21 mandados e de busca e apreensão, todos em Campo Grande. O foco é uma organização criminosa atuante na prática dos crimes de homicídio, milícia armada, corrupção ativa e passiva, dentre outros.
Arsenal
Marcelo Rios foi abordado no cruzamento da Avenida Eduardo Elias Zahran com Rodolfo José Pinho, no Jardim São Bento. Ele estava com um carregador de pistola com capacidade para 30 munições. Foram apreendidos dois fuzis AK de calibre 762, uma espingarda calibre 12, uma carabina de calibre 22, 4 fuzis de calibre 556, 17 pistolas de calibres 9, 22, 40 e 45 milímetros, 33 carregadores de pistola, 18 carregadores de fuzil, um revólver calibre 357, dois bloqueadores de sinal e aproximadamente 700 munições de diversos calibres.
Foram três mortes com fuzil AK47: Ilson Martins de Figueiredo (policial militar reformado e então chefe da segurança da Assembleia Legislativa), Orlando da Silva Fernandes (ex-segurança do narcotraficante Jorge Rafaat) e universitário Matheus Coutinho Xavier (a suspeita é de que o alvo fosse seu pai, um policial militar reformado).
Defesa
“Por ora estão a cumprir busca e apreensão. A defesa já requereu e está no aguardo de cópia de tudo, para melhor se posicionar. Não receber uma cópia da decisão no ato em que autoridades entram em sua residência já revela uma grave ilegalidade, típica dos tempos estranhos em que vivemos”, afirma o advogado André Borges, que defende Jamil Name, junto com Renê Siufi.
Na casa de Jamil também foi cumprido mandados de busca e apreensão. De acordo com o advogado Renê Siufi, foram levados documento e uma quantidade em dinheiro.