Fahd Jamil, conhecido como o "Rei da Fronteira", teve a concessão da prisão domiciliar sob o pagamento de uma fiança de 900 salários mínimos, que equivale a R$ 990 mil, além do uso da tornozeleira eletrônica e outras medidas. A decisão foi do juiz Roberto Ferreira Filho, titular da 1ª Vara Criminal de Campo Grande, após perícia médica oficial indicar que o preso não tem condições de saúde para ficar em cela prisional.
De acordo com a defesa de Fahd, os advogados Gustavo Badaró e André Borges relataram que agora Jamil “cuidará da saúde, ao lado da família e dos amigos, pessoas que nunca lhe faltaram, sem prejuízo de continuar à disposição das autoridades”. Entre as medidas impostas, Fahd deverá entregar o passaporte, não deve ter contato com outros réus da Omertá, não poderá ter visitas não autorizadas e deverá ficar em Campo Grande.
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O ‘Rei da Fronteira’ permanece na cela da Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Banco, Assalto e Sequestro (Garras) até que seja feito o pagamento da fiança e cumprida as medidas determinadas pela Justiça.
Caso
Fahd Jamil Georges, 79 anos, se entregou nesta segunda-feira (19), no aeroporto Santa Maria em Campo Grande. Motivo de se entregar foi por conta da saúde debilitada com diabete, enfisema pulmonar, além de caminhar com dificuldade. Jamil responde a processos por tráfico de armas, organização criminosa, corrupção de agente da Polícia Federal e corrupção contra agente de delegado, no caso de Márcio Oshiro Obara. Após se entregar, ele foi encaminhado para a Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Banco, Assalto e Sequestro (Garras), onde permaneceu preso.