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Polícia Sábado, 05 de Outubro de 2019, 10:57 - A | A

Sábado, 05 de Outubro de 2019, 10h:57 - A | A

Operação Omertá

Senador nega ter comprado liminar para liberar bens

Documentos que envolvem o Nelsinho Trad foram apreendidos na casa de Jamil Name

Elaine Silva
Capital News

 

Deurico/Arquivo Capital News

Senador nega ter comprado liminar para liberar bens

Senador Nelsinho Trad

Após ter o nome envolvido na operação Omertà, o senador Nelsinho Trad (PSD/MS), mandou "abrir o sigilo", sobre a acusação de ter comprado combinado de pagar liminar para desbloquear os bens. O documento foi apreendido na casa do Jamil Name. 

 

Em nota o Nelsinho nega qualquer tipo de envolvimento e negociação: "Além disto, a ilação não faz o menor sentido uma vez que todas as decisões do Desembargador nominado foram - até o presente momento - contrárias aos recursos interpostos. Ainda, somos favoráveis à abrir qualquer tipo de sigilo, seja processual, fiscal, telefônico, que envolve o senador para deixar absolutamente claro que não há nenhuma vinculação dele com o fato relacionado", diz a nota.

 

O senador ainda afirma que vai tomar medidas jurídicas. "As ilações são tão desprovidas de sentido que basta ler o indigitado papel apócrifo e sem assinatura para concluir que não faz nenhuma vinculação ou mínima alusão a um suposto benefício ao senador. A veiculação tem clara natureza política, uma vez que só o nome do senador foi ventilado, mesmo havendo menção a outra pessoa (que não o senador) aludida no anônimo documento. Por isso, tomaremos as medidas jurídicas cabíveis contra essa brutal tentativa de macular a reputação do senador Nelson Trad Filho" finaliza a nota. 

 

No supostos documentos Nelsinho e outras quatro pessoas teriam combinado pagar R$ 1 milhão pela liminar para desbloquear os bens e mais R$ 1 milhão pela sentença no Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJ-MS), e também acertado mais R$ 250 mil por mais uma decisão favorável em outra ação por improbidade.

 

Conforme a Associação dos Magistrados de Mato Grosso do Sul (Amamsul), as acusações são graves e passaram por averiguação e apuração.

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