A natural troca do chefe do Executivo e as mudanças nos chamados cargos de confiança não implicam em alteração nos serviços assegurados pelo governo à sociedade.
A partir de 1º de janeiro Mato Grosso do Sul terá um/a novo/a chefe do Poder Executivo e um Legislativo renovado em proporção que as urnas de dois de outubro definirão.
Tais mudanças são a essência dos regimes democráticos e, por isso mesmo, ainda que possam implicar, naturalmente, em nova abordagem político-administrativa sobre a gestão das demandas da sociedade, a essência da administração pública, estruturada sobre princípios e paradigmas consolidados ao longo de décadas, mantem-se inalterada.
A estruturação de carreiras nas mais diversas áreas, as políticas de qualificação continuada de servidores e, principalmente, concursos de seleção rigorosos asseguram a confirmação do serviço público como instrumento da democracia. E, por isso, asseguram a continuidade da gestão pública sob parâmetros e valores que transcendem a naturais mudanças no comando político.
Significa dizer que, fruto de persistente empenho pela construção, nas últimas décadas, de uma estrutura de serviço público à altura de um Estado contemporâneo e de uma sociedade democrática, os servidores das três esferas da federação (União, Estados e Municípios) constituem a base sobre a qual se assenta a efetividade dos direitos e garantias do cidadão. Ou seja: em todos os setores e instâncias, o servidor público será sempre o braço do Estado (Poder Público) a atender aos pleitos da sociedade.
- Saiba mais
- Covid-19: Consciência cidadã é arma de defesa coletiva
- Crianças e adolescentes: UNICEF Propõe que Municípios Reduzam Índices Sombrios
- A retomada do Aquário do Pantanal
- Hora é de união de todos contra o inimigo comum
- Combate à corrupção, desafio civilizatório
- Um Pantanal, Dois Estados E o Nosso Dever Comum
- Pessoas com deficiência: Inclusão enfrenta barreiras
- Desafio do século 21: com vacinas anticovid-19, ciência dá lição de governança global
- Logística reversa: Pacto põe MS na vanguarda da reciclagem de embalagens
- Pantanal: Ficção e realidade
- Reconhecimento: Servidor público, agente da cidadania
- Combate à corrupção: rede de controle de MS inspira programa nacional
- Por ampla competição: Orientação do TCE-MS visa sanear licitações
- ‘Revoga MS’: Saneamento oportuno
- 1º de maio: com 14,3 milhões sem emprego, difícil festejar o dia do trabalho
- 132 anos de república: Radicalismo e valores republicanos
- COVID-19: Mais contagiosa, ômicron desafia o mundo em 2022
- TCE-MS, 40 anos: Homenagear nossa história é preparar o futuro no presente
- SÍMBOLOS NACIONAIS: Civismo, a essência da nacionalidade
- Profissionais da saúde mostram que humanidade pode ser melhor
- A Importância da Prevenção ao Suicídio
- Pandemia impõe revisão de valores como tributo
- CAEPE/MS: Educação, desafio de todos
- Eleições 2022: O perigo da radicalização
- Campanha eleitoral: Que a sensatez permaneça
- Pandemia: Vacina contra Covid-19 é bem público essencial
- Tóquio 2020: Evento histórico perdeu oportunidade única
- Auditor de controle externo: Carreira de estado vital para a governança pública
- Marco da humanidade: Já somos oito bilhões
- Pandemia: que papel teremos quando a tragédia virar história?
- LC Nº 31 de 11/10/1977: 44 anos da criação de MS
- Violência contra a mulher: Responsabilidade de todos
- LC 173/2020: TCE-MS e MPMS alertam sobre contrapartidas a apoio da união
- O papel transformador do “TCE-MS Sem Papel”
- Recondução Amplia Empenho Pela grandeza da Corte
- Distância Salutar
- SUS deve ser robustecido para desafios pós-pandemia
- O incentivo à doação de órgãos
- Ideias convergentes sobre o legado do SUS
- Sequela social: pandemia expõe e agrava desigualdades na educação
- Cobertura da mídia: Guerra na ucrânia eclipsa pandemia
- Desenvolvimento de MS: Educação, fator decisivo
- Gastos emergenciais: A relevância do tce-ms no contexto da pandemia
- Tensões Institucionais: Democria exige resgatar diálogo
- Saúde, direito de todos: Há 34 anos, constituinte definia princípios do SUS
- Caso Henry: violência contra a criança não distingue classe social
- COP26: O futuro do planeta em debate
- Os TCs e a democracia: Artigo traz reflexão oportuna
- Eleições 2022: Sensatez pela democracia
- Sem precedente, crise do COVID-19 testa nosso senso de humanidade
- Eleições 2020: município é espaço vital para efetivação da plena cidadania
- O perigo do radicalismo ideológico
- Covid-19 “suspendeu” calendário gregoriano
- Mudança de Paradigmas
- Localização e Nome Atestam a Notável Visão do Fundador
- Alimentação escolar: Garantir nutrição adequada é dever do gestor público
- Campo Grande, 123 anos: Capital do nosso orgulho
- Agenda 2030 da ONU: desenvolvimento sustentável é desafio comum e urgente
- Pesadelo real: Fome no Brasil é drama diário de 19,3 milhões
- Decisão do INEP: Desafio urgente para a educação
- Voto feminino, 92 anos: História de lutas e conquistas
- Dia internacional da mulher: igualdade de gênero é conquista em construção
- Setembro Amarelo: Prevenção ao suicídio, um desafio de todos
- Censo escolar 2021: Um inventário desafiador
- Pantanal: MPEs unem MS e MT em defesa do bioma
- Governança pública: Por uma cultura da integridade
- 2020: Eleições municipais e 40 anos do TCE-MS
- Campanha excepcional deve ater-se a ideias e propostas
- Capacitação de gestores previne ilegalidades no combate à Covid-19
- A Política da Boa Gestão
- Consórcios intermunicipais podem ser saída para escassez de recursos
- PNPC: Informação como arma contra a corrupção
- Busca ativa escolar: Responsabilidade com o futuro
- Encontro nacional: Em pauta, TCs e democracia
- O contágio das mentes: A politização da pandemia e o risco de graves “sequelas sociais”
- LGDP: Por uma cultura da proteção de dados
- Marechal da paz: Nossa dívida com rondon
- Desafio contemporâneo: A relevância institucional do TCE-MS
- 25/03, Dia da constituição: Data impõe refletir sobre os riscos do radicalismo
- Cultura da inovação: Déficit de TI desafia pequenos municípios
- Fogo no Pantanal: Sinais de alerta para tempos desafiadores
- MS tem 38,29% da população carcerária trabalhando
- A MULHER NA POLÍTICA: Sub-representação Feminina É Desafio Contemporâneo
- Um passo importante
- Cartilha do TCE-MS visa garantir transição segura nos municípios
- Com EAD, Programa do TCE é Instrumento de Vanguarda
- Um Olhar Sobre a Tragédia Pantaneira
- Risco real: Radicalismo ideológico bloqueia diálogo sensato
- Guerra na Ucrânia: Insensatez dos homens, provação para mulheres
- Fronteiras da inovação: TCE-MS e governo digital
- Enfrentamento da Covid-19 o TCE-MS, a crise sanitária e a responsabilidade permanente
- MS lidera perda: Água de superfície: o Desastre além do fogo
- Corredor bioceânico: Fórum é marco de avanço
- Tecnologia & cidadania: estrutura virtual a serviço do controle externo eficaz
- Violência na fronteira: Escalada exige pacto binacional
- O TCE-MS em 2021: Um ano de respostas aos desafios
- Duas presidenciáveis: Protagonismo da mulher sul-mato-grossense
- Futuro não é um destino, Mas um lugar a construir
- O heroísmo dos profissionais da saúde
- O TCE-MS, o eSocial e A Unificação Virtuosa
No contexto de Mato Grosso do Sul, ao tomar posse a 1º de janeiro de 2023, o/a novo/a chefe do Poder Executivo encontrará uma estrutura de administração pública cujos níveis de competência técnica e de reponsabilidade social têm sido continuamente elevados, seja pela capacitação e reciclagem, seja pela seleção criteriosa para diferentes carreiras.
Assim, pela qualidade já consolidada do serviço público estadual, a natural troca do chefe do Executivo e as consequentes mudanças nos chamados cargos de confiança não implicam em qualquer comprometimento nos serviços assegurados à sociedade ou na gestão de processos governamentais. Bom para o novo governo, melhor para o cidadão.
Como instituição constitucionalmente responsável por zelar pelo erário e pela eficácia dos gastos públicos – aí incluída a boa qualidade dos serviços do governo aos cidadãos –, o Tribunal de Contas de Mato Grosso do Sul (TCE-MS) participa dos esforços dos entes jurisdicionados – Estado e Municípios – para conferir cada vez mais agilidade e eficácia aos nas respostas às demandas sociais.
E garantir à sociedade uma boa governança pública só é possível, evidentemente, com servidores capacitados e conscientes do papel que exercem como operadores da própria democracia, vez que esta só se dá quando os pleitos legítimos dos cidadãos encontram guarida do poder público.
*Iran Coelho das Neves
Presidente do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul.
• • • • •
A veracidade dos dados, opiniões e conteúdo deste artigo é de integral responsabilidade dos autores e não reflete, necessariamente, a opinião do Portal Capital News |