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Cotidiano Quarta-feira, 15 de Novembro de 2017, 12:41 - A | A

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PAPIROS DE LAMA

Tribunal Regional Federal da 3ª Região concede habeas corpus a Puccinelli

Pai e filho estão presos devido a mandado de prisão preventiva e dividiram a cela com outros 18 presos

Flávio Brito
Capital News

Deurico/Arquivo Capital News

André Puccnelli

André Puccinelli é suspeito de receber propina da JBS

Habeas corpus  concedido ao ex-governador de Mato Grosso do Sul André Puccinelli (PMDB) e ao filho dele, André Puccinelli Júnior garante a soltura dos dois, pouco mais de 24 horas depois do anúncio da prisão preventiva no âmbito da operação Papiros de Lamas, a 5ª fase da operação Lama Asfáltica.


Os dois passaram a noite no Centro de Triagem, no Complexo Penitenciário de Campo Grande, após depoimentos e audiência de custódia. Na manhã desta quarta-feira (15), o desembargador Paulo Fontes concedeu o habeas corpus. D    e acordo com as informações divulgadas no fim da manhã desta quarta-feira (15), apesar da decisão favorável, os dois ainda continuam no presídio e dependem de assinatura de juiz federal em Campo Grande.

Pai e filho estão presos devido a mandado de prisão preventiva e dividiram a cela com outros 18 presos, segundo o deputado federal Carlos Marun. “Visitei pela manhã o ex-governador André Puccinelli. Sei que serei criticado, ofendido e até ridicularizado por esquerdopatas e imbecis de toda a ordem. Mas eu sou assim. A vergonha que tenho na cara não me permite abandonar companheiros feridos. E além disto, eu entro e saio de presídios a hora que eu quiser”, disse Marun.

Ele está dividindo espaço com outros 18 presos,  contou o parlamentar.  “É chocante ver um homem que tanto fez pelo MS nesta situação. Todavia, ele está sendo tratado com respeito e não faz reparos quanto a isto. Agradeceu as inúmeras manifestações de solidariedade que está recebendo, especialmente via redes sociais. Mantem-se indignado com a prisão, haja visto que não foi sequer denunciado até hoje”, afirmou o colega de partido de Puccinelli.

Marun corrobora com a decisão do desembargador federal que concedeu o habeas corpus. “Destaco que a simples palavra de um delator nada significa. Ou ela vem acompanhada de provas ou cabe a polícia obtê-las. Da minha parte estou convicto de que não estão presentes os requisitos que autorizam a prisão preventiva”, disse o deputado.

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