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Polícia Quarta-feira, 17 de Maio de 2017, 10:23 - A | A

Quarta-feira, 17 de Maio de 2017, 10h:23 - A | A

criminoso solto

Ex-secretário do governo de Puccinelli, André Cance é solto após seis dias

Cance é investigado na operação da Policia Federal “Máquinas de Lama”, desdobramento da operação Lama Asfaltica

Cristiano Arruda
Capital News

Nadia Nadalon/Arquivo Capital News

André Luiz Cance

Após seis dias preso Cance é solto

 

O ex-secretário-adjunto de Fazenda de Mato Grosso do Sul na gestão de André Puccinelli, André Cance, foi solto na tarde de terça-feira (16) após seis dias preso no Presídio de Segurança Máxima de Campo Grande. Cance deixou a prisão acompanhado de advogados e não quis falar com a imprensa. 

As investigações apontam que André Cance distribuía o dinheiro da propina para organização criminosa envolvida no esquema. As empresas economizavam, porque, mesmo com a propina, pagavam um valor menor do que o que pagariam de impostos ao estado.

O Tribunal Regional Federal (TRF) da 3ª Região, em São Paulo, concedeu a André um Habeas Corpus determinando sua soltura. O pedido foi feito pelo advogado José Wanderley e concedido pelo desembargador Paulo Fontes. O ex-secretário é um dos investigados na quarta fase da Lama Asfáltica da Polícia Federal.


Atualização de prisões:
Com a saída do o ex-secretário-adjunto da Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz), André Cance da prisão.


Continuam presos na quarta Fase da Operação Lama Asfáltica: Jodascil da Silva Lopes ex-servidor da Secretaria de Educação (SED),o ex-coordenador de licitações da Secretaria Municipal de Administração (Semad), Mauro Cavalli e o dono da gráfica Alvorada, Micherd Jafar Junior.

Operação Máquinas de Lama:
A operação deflagrada na quinta-feira (11) pela Polícia Federal, Controladoria Geral da União (CGU) e Receita Federal é resultado do trabalho da investigação realizada com base nos materiais colhidos nas fases anteriores da operação. Entre os crimes investigados, foram encontrados indícios de lavagem de dinheiro e pagamento de propinas a servidores públicos. A estimativa é de que a organização criminosa tenha causado prejuízos que chegam a R$ 150 milhões.

Ao todo, foram cumpridos 32 mandados de busca e apreensão, três de prisão preventiva, nove de condução coercitiva e bloqueio de valores em reais em contas bancárias de pessoas físicas e de empresas. As atividades estão concentradas em quatro municípios de Mato Grosso do Sul, Campo Grande, Nioaque, Porto Murtinho e Três Lagoas e nas capitais, São Paulo (SP) e Curitiba (PR).

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