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Política Terça-feira, 13 de Dezembro de 2022, 11:55 - A | A

Terça-feira, 13 de Dezembro de 2022, 11h:55 - A | A

Operação TCE

Conselheiro Iran Coelho renúncia presidência do TCE após afastamento

Advogado afirma que o momento é de focar na defesa

Juliana Fernandes
Capital News

Mary Vasques/Tribunal de Contas

TCE-MS aprova com ressalvas contas do Governo do Estado de 2021

Presidente da Corte de Contas, conselheiro Iran Coelho das Neves

Após a operação batizada de Terceirização de Ouro ocorrida no TCE MS (Tribunal de Contas do Estado), o conselheiro Iran Coelho das Neves renunciou à presidência que assumiria na próxima sexta (16).

 

De acordo com o advogado do Iran Coelho, André Borges explicou a causa da desistência. "A ideia é se concentrar na defesa, que revelará variados equívocos da investigação”.

 

O prazo para montar a chapa termina na próxima quarta-feira (14).

 

Conforme a Lei Orgânica do tribunal, a Lei Complementar nº 160, de 2 de janeiro de 2012, um conselheiro “é substituído por Auditor, mediante convocação do Presidente, em caso de licença, afastamento, impedimento, suspeição ou vacância do cargo”. 

 

Caso

A Polícia Federal pediu a prisão de três conselheiros do TCE-MS (Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul). Foi solicitada a prisão do presidente do TCE-MS, Iran Coelho Das Neves, do corregedor Ronaldo Chadid e do conselheiro Waldir Neves Barbosa. A operação Terceirização de Ouro foi deflagrada na última quinta-feira (8).

 

Contudo, o ministro do STJ (Superior Tribunal de Justiça) Francisco Falcão indeferiu o pedido. A decisão foi assinada na última quarta-feira (7). O ministro autorizou a quebra de sigilo telefônico de dois números.

 

Além deles, a PF pediu a prisão da chefe de gabinete Thais Xavier Ferreira da Costa e do diretor Douglas Avedikian. Assim, o ministro do STJ indeferiu todos os pedidos.

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