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Cotidiano Quarta-feira, 15 de Março de 2023, 09:52 - A | A

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TCE-MS

STJ julga hoje recurso envolvendo conselheiros afastados do Tribunal de Contas

Iran Coelho, Waldir Neves e Ronaldo Chadid, estão afastados desde o dia 8 de dezembro

Elaine Oliveira
Capital News

Divulgação/TCE-MS

STJ julga hoje recurso envolvendo conselheiros afastados do Tribunal de Contas

Iran Coelho, Waldir Neves e Ronaldo Chadid

O pedido formulado pela defesa para suspensão do afastamento e retorno de conselheiros afastados do Tribunal de Contas do Estado (TCE-MS) durante a operação Terceirização do Ouro, da Polícia Federal, será julgado nesta quarta-feira (15) pelo  Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Os conselheiros Iran Coelho, Waldir Neves e Ronaldo Chadid, estão afastados desde o dia 8 de dezembro do ano passado. O trio foi afastado, precisou colocar tornozeleira e não pode ir ao TCE e nem manter contato com os investigados.

 

Operação da Polícia Federal
Operação da Polícia Federal no TCE (Tribunal de Contas do Estado), afastou por 180 dias e colocou tornozeleira em conselheiros: Iran Coelho das Neves; Waldir Neves Barbosa; Ronald Chadid; Douglas Avedikian; Thais Xavier Ferreira da Costa e Parajara Moraes Alves Júnior.

A operação mira uma organização criminosa especializada em fraudes de licitações e desvio de recursos públicos. Os alvos foram identificados durante quebra de sigilo bancário, fiscal e telefônico na Operação Mineração de Ouro, além do material apreendido. Foi apurado a criação de diversos mecanismos de blindagem patrimonial para dissimular o destino dos recursos debitados nas contas da empresa contratada na licitação.

Os valores eram creditados em contas de pessoas jurídicas, que atuavam como laranjas, mas não tinham como justificar a quantidade de depósitos. Saques sem rastreabilidade dos favorecidos também dificultavam a identificação do caminho do dinheiro desviado.

As investigações apuraram uso de pessoas jurídicas vinculadas à participação no certame para contratação de empresas com licitações fraudulentas. Entre as estratégias utilizadas para vencer as licitações, os investigados agiam com rapidez incomum na tramitação do procedimento, exigência de qualificação técnica desnecessária ao cumprimento do objeto, contratação conjunta de serviços completamente distintos em um mesmo certame e apresentação de atestado de capacidade técnica falsificado.

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