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Cotidiano Terça-feira, 16 de Janeiro de 2018, 18:51 - A | A

Terça-feira, 16 de Janeiro de 2018, 18h:51 - A | A

Investigação

André Puccinelli é denunciado na operação Lama Asfáltica

Ex-governador e mais 12 pessoas estão implicados na 5ª fase da operação, batizada de Papiros de Lama

Flávio Brito
Capital News

Deurico/Arquivo Capital News

André Puccinelli

Ex-governador André Puccinelli

O ex-governador André Puccinelli (MDB) e outras 12 pessoas foram denunciadas pelo Ministério Público Federal  e a denúncia foi aceita pela  3 ª Vara Federal de Justiça de Mato Grosso do Sul. Os réus têm 10 dias para se manifestarem, considerando o despacho emitido no dia 12 de janeiro, em decorrência das investigações da operação operação Lama Asfáltica, que investiga crimes de desvio e lavagem de dinheiro, organização para o crime e peculato.

 

Além de André, a Justiça aceitou denúncia contra o ex-secretário de Obras do Estado e ex-deputado federal, Edson Giroto, Maria Wilma Casanova Rosa, Helio Yudi Komiyama, Edmir Fonseca Rodrigues, Luiz Candido Escobar, Fausto Carneiro da Costa FIlho, Wilson Roberto Mariano de OIiveira, Maria Regina Bertagnolli de Gonçalves, João Amorim, Elza Cristina Araujo dos Santos, Romulo Tadeu Menossi.

 

A 5ª fase da operação Lama Asfáltica, chamada de Papiros de Lama, foi deflagrada pela Polícia Federal (PF) em Mato Grosso do Sul no dia 21 de 2017. O objetivo é combater uma organização criminosa que desviava recursos públicos. O grupo é acusado, entre outros crimes, de fraudar licitações e superfaturar obras.

 

“Há provas já existentes acerca de desvios e superfaturamentos em obras, direcionamento de licitações, uso de documentos falsos, aquisição ilícita e irregular de produtos e obras, concessão de créditos tributários direcionados e pagamento de propinas a agentes públicos.

Arquivo/Capital News

PF deflagra nova fase da Operação Lama Asfáltica e cumpre 15 mandados de prisão

Agentes foram ao apartamento de Puccinelli em mais de uma fase da operação e ele chegou a ser preso

 

Prejuízos causados pelo esquema ao Erário passam dos R$ 235 milhões”, informou relatório do Ministério da Transparência e Controla

doria-Geral da União (CGU), que atou com a PF durante as fases da operação.

 

De acordo com a CGU, a operação foi resultado da análise de materiais apreendidos em fases anteriores da Lama Asfáltica e de depoimentos de colaboradores que participaram do esquema delituoso.

 

Segundo o ministério, “os valores repassados por propina eram mascarados com diversos tipos de operações simuladas, de forma a dar falsa impressão de licitude ao aumento patrimonial dos integrantes da organização ou de dar maior sustentação financeira aos projetos”.

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