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Polícia Terça-feira, 16 de Maio de 2017, 11:08 - A | A

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continua preso

Ex-servidor do Estado, Jodascil Lopes se apresenta à Policia

Considerado foragido ele está preso na sede da Policia Federal de Campo Grande

Cristiano Arruda
Capital News

Deurico/Arquivo Capital News

Foto ilustrativa de Polícia Federal, operação da PF, prisão

Jodascil da Silva Lopes se apresentou na sede de Polícia Federal de Campo Grande, prestou depoimento e continua em prisão preventiva.

Jodascil da Silva Lopes se apresentou na tarde desta segunda – feira (15) onde prestou depoimento e continua preso na sede de Polícia Federal de Campo Grande. Ele estava sendo procurado pela PF desde a ultima quinta – feira (11), quando foi deflagrada a 4 ª fase da operação Máquinas de Lama, que investiga superfaturamentos em contratos e lavagem de dinheiro no mandato de André Puccinelli, na época ex-gorvernador.

Reprodução/TV Morena

Ex-servidor do Estado, Jodascil Lopes se apresenta à Policia

Jodascil da Silva Lopes

 

Lopes era funcionário da Secretaria de Estado de Educação (SED) em 2014, na época era o ultimo ano do governo de André Puccinelli (PMDB); ele é responsável pela a compra sem licitação de pelo menos 100 mil livros da Gráfica e Editora Alvorada, que de acordo com a investigação faria parte de esquema para a lavagem de dinheiro. Ainda segundo a mesma a compra realizada era completamente desnecessária, com isso acabou gerando a suspeita. A boa parte dos livros que foram encontrados parados na secretaria e encontrados no ano passado são provas de que a compra foi feita para esconder a lavagem de dinheiro.

Atualização de prisões:
Com Jodascil da Silva Lopes, são 4 presos na quarta Fase da Operação Lama Asfáltica.
Jodascil da Silva Lopes ex-servidor da Secretaria de Educação (SED),O ex-coordenador de licitações da Secretaria Municipal de Administração (Semad), Mauro Cavalli; o ex-secretário-adjunto da Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz), André Cance, e o dono da gráfica Alvorada, Micherd Jafar Junior.


Operação Máquinas de Lama:

A operação deflagrada na quinta-feira (11) pela Polícia Federal, Controladoria Geral da União (CGU) e Receita Federal é resultado do trabalho da investigação realizada com base nos materiais colhidos nas fases anteriores da operação. Entre os crimes investigados, foram encontrados indícios de lavagem de dinheiro e pagamento de propinas a servidores públicos. A estimativa é de que a organização criminosa tenha causado prejuízos que chegam a R$ 150 milhões.

Ao todo, foram cumpridos 32 mandados de busca e apreensão, três de prisão preventiva, nove de condução coercitiva e bloqueio de valores em reais em contas bancárias de pessoas físicas e de empresas. As atividades estão concentradas em quatro municípios de Mato Grosso do Sul, Campo Grande, Nioaque, Porto Murtinho e Três Lagoas e nas capitais, São Paulo (SP) e Curitiba (PR).

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